quarta-feira, maio 11, 2005
A missão da política!
A ciência política nasce da divergência de opiniões que caracteriza a sociedade em geral.
Por outro lado, desde que o homem é um ser racional que utililiza e faz-se valer dos valores e atitudes para poder trilhar caminhos indespensáveis á organização de uma sociedade.
A história das ideias políticas confunde-se com a complexidade da vivência humana.As ciência política desenvolveu-se com base no natural pragmatismo que caracteriza o homem.É com base na elaboração de padrões sociais, da distinção do mau e do bom que nasce a necessidade de estabelecer regras básicas de funcionamento social.
A política á uma ciência em constante expansão sendo talvez a que é mais influênciada por outras ciências, uma vez que o seu fundamento assenta na normalização do indivíduo.Outras áreas do saber humanistico como o Direito e a Religião são fulcrais para o seu desenvolvimento.
A ideologia, ou seja as ideias basilares, em política são diferentes entre cada organização.
A formação de partidos políticos é um fenómeno característico de uma sociedade democrática que centra no povo a capacidade de decisão sobre os mais capazes que querem ver na política.As organizações políticas não são hoje estruturas estáticas onde reina no unanimismo ou a complacência total, muito pelo contrário são espaços de debate e de confronto mesmo entre aqueles que partilham uma matriz política semelhante. Os partidos teimaram ao longo do tempo, em descobrir que o seu sucesso, nasce na capacidade de os abrir á sociedade civil, deixando de ser grupos restritos para passarem a ser agregações multi-ideológicas.
A actual hierarquização partidária em que os dirigentes são naturais candidatos a cargos públicos está completamente desactualizada, as pessoas já não querem o A, B ou C só porque é presidente deste ou daquele partido, as pessoas hoje querem uma cara, um rosto, que mesmo representando a matriz partidária, pode não ser necessáriamente presidente ou dirigente
È ao encontro das pessoas que as estruturas partidárias devem ir,é ao encontro dos problemas que afligem o Zé a Maria ou o Chico.O Zé não quer saber se o candidato é de esquerda ou direita, o que o Zé quer saber é o que fez esse homem para merecer esse lugar, qual a sua notoriedade que projecto tem para ele.
A política não é um mero exercício do poder pelo poder,a política é a busca incessante de uma melhor vida para os outros.
Cada vez me convenço mais, que os melhores políticos são aqueles que não precisam dela para sobreviver, veja-se o caso de Cavaco Silva, esse homem a quem os portugueses confiaram duas maiorias absolutas, dez anos do seu futuro e ainda hoje esperam ansiosamente que ele volte.Mas ele não precisa da política, é por isso que foi tão bom!
Aos que ainda hoje continuam agarrados á cadeira do poder, resta a esperança de terem um pingo de dignidade.
Hugo Martinho
Por outro lado, desde que o homem é um ser racional que utililiza e faz-se valer dos valores e atitudes para poder trilhar caminhos indespensáveis á organização de uma sociedade.
A história das ideias políticas confunde-se com a complexidade da vivência humana.As ciência política desenvolveu-se com base no natural pragmatismo que caracteriza o homem.É com base na elaboração de padrões sociais, da distinção do mau e do bom que nasce a necessidade de estabelecer regras básicas de funcionamento social.
A política á uma ciência em constante expansão sendo talvez a que é mais influênciada por outras ciências, uma vez que o seu fundamento assenta na normalização do indivíduo.Outras áreas do saber humanistico como o Direito e a Religião são fulcrais para o seu desenvolvimento.
A ideologia, ou seja as ideias basilares, em política são diferentes entre cada organização.
A formação de partidos políticos é um fenómeno característico de uma sociedade democrática que centra no povo a capacidade de decisão sobre os mais capazes que querem ver na política.As organizações políticas não são hoje estruturas estáticas onde reina no unanimismo ou a complacência total, muito pelo contrário são espaços de debate e de confronto mesmo entre aqueles que partilham uma matriz política semelhante. Os partidos teimaram ao longo do tempo, em descobrir que o seu sucesso, nasce na capacidade de os abrir á sociedade civil, deixando de ser grupos restritos para passarem a ser agregações multi-ideológicas.
A actual hierarquização partidária em que os dirigentes são naturais candidatos a cargos públicos está completamente desactualizada, as pessoas já não querem o A, B ou C só porque é presidente deste ou daquele partido, as pessoas hoje querem uma cara, um rosto, que mesmo representando a matriz partidária, pode não ser necessáriamente presidente ou dirigente
È ao encontro das pessoas que as estruturas partidárias devem ir,é ao encontro dos problemas que afligem o Zé a Maria ou o Chico.O Zé não quer saber se o candidato é de esquerda ou direita, o que o Zé quer saber é o que fez esse homem para merecer esse lugar, qual a sua notoriedade que projecto tem para ele.
A política não é um mero exercício do poder pelo poder,a política é a busca incessante de uma melhor vida para os outros.
Cada vez me convenço mais, que os melhores políticos são aqueles que não precisam dela para sobreviver, veja-se o caso de Cavaco Silva, esse homem a quem os portugueses confiaram duas maiorias absolutas, dez anos do seu futuro e ainda hoje esperam ansiosamente que ele volte.Mas ele não precisa da política, é por isso que foi tão bom!
Aos que ainda hoje continuam agarrados á cadeira do poder, resta a esperança de terem um pingo de dignidade.
Hugo Martinho