terça-feira, setembro 06, 2005
UNIV 2005
A começar no dia 29 de Agosto e a finalizar no dia 4 de Setembro, a Universidade de Verão da JSD foi mais uma vez a prova que os partidos políticos, nomeadamente o PSD, preocupam-se com a formação política dos seus quadros e de alguns independentes. Esta iniciativa, levada a cabo pelo Dep. Carlos Coelho, foi a face vísivel de um esforço conjunto entre o PSD, a JSD e o Instituto Sá Carneiro que externalizaram neste evento a vontade de uma mudança de mentalidades. A política não é só para os políticos, mas para todos que queiram intervir na sociedade. Quem lá esteve aconselha vivamente a experiência a outros. É sem dúvida uma semana marcante na vida de quem por lá passou. Obrigado JSD!
Gonçalo Godinho e Santos
Gonçalo Godinho e Santos
Comments:
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O nosso presidente da concelhia da jsd acordou.Ate que enfim!Este é daqueles que apanha um lugar nas listas e sossega.Estou preparado para disputar a liderança da JSD de Ponte de Sor.
Ai está? Então vou dar-lhe uma pista por onde começar: começe por se identificar porque nenhum militante da JSD vai votar num cobardolas que não assina um comment destes.
O Gonçalo tem muito para nos ensinar sobre o que aprendeu em Castelo de Vide. I'm looking foward to! Um abraço amigo Gonçalo!
O Gonçalo tem muito para nos ensinar sobre o que aprendeu em Castelo de Vide. I'm looking foward to! Um abraço amigo Gonçalo!
A comissão politica da JSD de Ponte de Sôr nunca esteve, nem esta parada. O Gonçalo tem feito o seu papel de uma maneira muito sóbria. Este fim de semana pelo que sei esteve em Castelo de Vide em representação do concelho, e toda a estrutura tenta de uma maneira ou de outra representar Ponte de Sôr nos mais diversos eventos. Tivemos em Viana do Castelo, Lisboa, Castelo de Vide, Portalegre, Monte da Pedra, Fundão, Pombal, Coimbra, Fronteira e tantos outros eventos do PSD que decorreram na nossa agradável presença.
Por isso meu caro amigo/a não se iluda. Nós podemos descansar, mas não dormimos.
E o trabalho aparece feito com o reconhecimento dos militantes e simpatizantes.
Por isso meu caro amigo/a não se iluda. Nós podemos descansar, mas não dormimos.
E o trabalho aparece feito com o reconhecimento dos militantes e simpatizantes.
Como é que alguém pode disputar a liderança, quando se esconde e omite a identidade.Faz-me confusão, este género de pessoas, no entanto,apesar de ser apologista da indiferença, entendo que o jovem "jsd" tem o dever de apresentar uma alternativa e um programa, se é que tem.
Por mim, continuo a dar toda a confiança política, ao Gonçalo, e tem em mim um defensor acérrimo da estratégia definida, que aliás subscrevo inteiramente.
Força!
Martinho
Por mim, continuo a dar toda a confiança política, ao Gonçalo, e tem em mim um defensor acérrimo da estratégia definida, que aliás subscrevo inteiramente.
Força!
Martinho
Iniciativa conjunta do PSD, JSD, Instituto Francisco Sá Carneiro e do Partido Popular Europeu, teve ontem inicio em Castelo de Vide.
Intervieram na sessão formal de abertura, Gabriela Queiroz, enquanto ex-aluna da UNIV 2004, Carlos Coelho, Director da UNIV, Daniel Fangueiro, Presidente da JSD e Miguel Macedo, Secretário-Geral do PSD.
Gabriela Queiroz dirigiu algumas palavras de boas-vindas aos cerca de 100 alunos recém-chegados à terceira edição da Universidade de Verão. Na sua qualidade de ex-aluna, procurou passar o testemunho e motivar os novos alunos para a experiência que agora iniciam.
De seguida, foi apresentado um documentário sobre as anteriores edições da Universidade de Verão.
Carlos Coelho, Director da Universidade de Verão, iniciou a sua intervenção com uma mensagem especialmente dirigida à Juventude Social Democrata. Salientou o empenho da JSD no desenvolvimento de um projecto, enquanto referência do PSD para a Formação de novos quadros políticos.
Apresentou ainda as facilidades da Universidade, destacando a existência de uma intranet que disponibiliza aos alunos as apresentações dos intervenientes, entre outros conteúdos. A universidade conta com uma rede sem-fios, acesso à internet, um Jornal da Universidade e uma revista de imprensa nacional e internacional, diários.
Carlos Coelho apresentou ainda as 5 regras que deverão nortear os alunos nos seus trabalhos e na sua aprendizagem: 1. Vontade de Vencer; 2. Querer Saber; 3. Pontualidade; 4. Solidariedade; 5. Espírito Construtivo.
Daniel Fangueiro, Presidente da JSD, deu as boas vindas aos alunos, impondo a Formação como uma aposta e anunciou a intenção de desenvolver um plano de formação autárquica dirigido a todas as estruturas da JSD.
“Nunca hei-de esquecer a minha passagem por esta Universidade de Verão, em 2004, enquanto aluno”, afirmou o Presidente da JSD.
Daniel Fangueiro apontou o elevado número de inscrições que todos os anos chegam à UNIV como um sinal muito positivo para a Juventude Portuguesa, agradecendo ao Director da Universidade a iniciativa e dedicação pessoal emprestadas a esta organização, à qual a JSD se orgulha de pertencer.
Miguel Macedo, secretário-geral do PSD, saudou os muitos autarcas e candidatos presentes na sessão de abertura, reconhecendo a mais-valia que a UNIV representa para a formação dos novos quadros políticos nacionais.
Na primeira parte da sua intervenção destacou o papel que a juventude pode desempenhar num país que atravessa uma situação particularmente difícil. O Secretário-Geral aproveitou o entusiasmo dos jovens presentes para lhes lançar o “desafio da excelência que é preciso vencer para que Portugal se torne no País competitivo que todos queremos”.
Miguel Macedo encerrou este ponto da sua intervenção com um pedido aos jovens presentes, “Desmintam os que não acreditam no futuro do País.”
O Secretário-Geral do PSD aproveitou ainda a oportunidade para chamar a atenção acerca da entrevista dada pelo director-geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a um jornal diário nacional.
“Uma nova etapa de degradação política”, foi desta forma que Miguel Macedo caracterizou o estado actual do Governo do PS.
O secretário-geral do PSD, considerou “inaceitável” que o director-geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, numa entrevista, critique a política de imigração definida pelo Governo, quando a deveria prosseguir.
Miguel Macedo, salientou ainda o crescente “desgaste da esperança que os eleitores depositaram no PS” por haver directores-gerais “a definir políticas que deviam caber aos ministros (…) Quem deveria definir as políticas eram os ministros, não é suposto que fossem os ministros a andar a reboque dos directores-gerais”, disse.
Criticou ainda o actual Governo por ter contestado algumas das medidas aprovadas pelos anteriores governos, no âmbito do novo Código da Estrada.
“Afinal essas medidas estão a dar resultado, tendo em conta que nos últimos seis meses deste ano houve uma redução no número de acidentes e de vítimas”, disse, citando um relatório divulgado recentemente, pela GNR
Intervieram na sessão formal de abertura, Gabriela Queiroz, enquanto ex-aluna da UNIV 2004, Carlos Coelho, Director da UNIV, Daniel Fangueiro, Presidente da JSD e Miguel Macedo, Secretário-Geral do PSD.
Gabriela Queiroz dirigiu algumas palavras de boas-vindas aos cerca de 100 alunos recém-chegados à terceira edição da Universidade de Verão. Na sua qualidade de ex-aluna, procurou passar o testemunho e motivar os novos alunos para a experiência que agora iniciam.
De seguida, foi apresentado um documentário sobre as anteriores edições da Universidade de Verão.
Carlos Coelho, Director da Universidade de Verão, iniciou a sua intervenção com uma mensagem especialmente dirigida à Juventude Social Democrata. Salientou o empenho da JSD no desenvolvimento de um projecto, enquanto referência do PSD para a Formação de novos quadros políticos.
Apresentou ainda as facilidades da Universidade, destacando a existência de uma intranet que disponibiliza aos alunos as apresentações dos intervenientes, entre outros conteúdos. A universidade conta com uma rede sem-fios, acesso à internet, um Jornal da Universidade e uma revista de imprensa nacional e internacional, diários.
Carlos Coelho apresentou ainda as 5 regras que deverão nortear os alunos nos seus trabalhos e na sua aprendizagem: 1. Vontade de Vencer; 2. Querer Saber; 3. Pontualidade; 4. Solidariedade; 5. Espírito Construtivo.
Daniel Fangueiro, Presidente da JSD, deu as boas vindas aos alunos, impondo a Formação como uma aposta e anunciou a intenção de desenvolver um plano de formação autárquica dirigido a todas as estruturas da JSD.
“Nunca hei-de esquecer a minha passagem por esta Universidade de Verão, em 2004, enquanto aluno”, afirmou o Presidente da JSD.
Daniel Fangueiro apontou o elevado número de inscrições que todos os anos chegam à UNIV como um sinal muito positivo para a Juventude Portuguesa, agradecendo ao Director da Universidade a iniciativa e dedicação pessoal emprestadas a esta organização, à qual a JSD se orgulha de pertencer.
Miguel Macedo, secretário-geral do PSD, saudou os muitos autarcas e candidatos presentes na sessão de abertura, reconhecendo a mais-valia que a UNIV representa para a formação dos novos quadros políticos nacionais.
Na primeira parte da sua intervenção destacou o papel que a juventude pode desempenhar num país que atravessa uma situação particularmente difícil. O Secretário-Geral aproveitou o entusiasmo dos jovens presentes para lhes lançar o “desafio da excelência que é preciso vencer para que Portugal se torne no País competitivo que todos queremos”.
Miguel Macedo encerrou este ponto da sua intervenção com um pedido aos jovens presentes, “Desmintam os que não acreditam no futuro do País.”
O Secretário-Geral do PSD aproveitou ainda a oportunidade para chamar a atenção acerca da entrevista dada pelo director-geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a um jornal diário nacional.
“Uma nova etapa de degradação política”, foi desta forma que Miguel Macedo caracterizou o estado actual do Governo do PS.
O secretário-geral do PSD, considerou “inaceitável” que o director-geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, numa entrevista, critique a política de imigração definida pelo Governo, quando a deveria prosseguir.
Miguel Macedo, salientou ainda o crescente “desgaste da esperança que os eleitores depositaram no PS” por haver directores-gerais “a definir políticas que deviam caber aos ministros (…) Quem deveria definir as políticas eram os ministros, não é suposto que fossem os ministros a andar a reboque dos directores-gerais”, disse.
Criticou ainda o actual Governo por ter contestado algumas das medidas aprovadas pelos anteriores governos, no âmbito do novo Código da Estrada.
“Afinal essas medidas estão a dar resultado, tendo em conta que nos últimos seis meses deste ano houve uma redução no número de acidentes e de vítimas”, disse, citando um relatório divulgado recentemente, pela GNR
3ª. UNIVERSIDADE DE VERÃO DO PSD [ 2º DIA ]
Ao longo do segundo dia da Universidade de Verão, intervieram, enquanto formadores, Paula Teixeira da Cruz, António Pinheiro Torres, Mário David e Rui Rio.
Paula Teixeira da Cruz e António Pinheiro Torres constituíram, na manhã do segundo dia da UNIV 2005, o painel oponente "Sim ou Não ao Aborto."
As posições dos intervenientes, Paula Teixeira da Cruz, a favor da despenalização do aborto, e António Maria Pinheiro Torres, do lado do “não ao aborto” mantiveram, durante mais de duas horas, um aceso debate, esgrimindo argumentos e respondendo às inúmeras questões que lhes foram colocadas pelos alunos.
A intervenção no segundo tema do dia coube a Mário David, deputado à Assembleia da República e antigo Secretário de Estado dos Assuntos Europeus.
Mário David incidiu, numa intervenção dedicada ao tema “Os novos desafios da Europa comunitária”, apresentou a sua posição relativamente às matérias que marcam a actualidade da construção europeia.
O Tratado Constitucional, os futuros alargamento, a política de imigração, a Segurança e Defesa da União e o modelo social Europeu foram alguns dos assuntos que dominaram o painel da tarde.
O jantar-conferência com Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal do Porto, foi o último momento de formação neste segundo dia da Universidade de Verão.
Rui Rio iniciou a sua intervenção, dirigindo algumas palavras à organização da Universidade de Verão, salientando a importância da formação para a qualificação dos quadros dos partidos políticos.
No primeiro jantar-conferência da edição de 2005 da UNIV, o Presidente da Câmara Municipal do Porto, como é seu timbre, entusiasmou dos presentes com as suas posições sobre o exercício da actividade política.
Ao testemunho da sua experiência autárquica juntou algumas confissões políticas, respondendo de forma descomprometida às exigentes perguntas colocadas pelos alunos.
Ao longo do segundo dia da Universidade de Verão, intervieram, enquanto formadores, Paula Teixeira da Cruz, António Pinheiro Torres, Mário David e Rui Rio.
Paula Teixeira da Cruz e António Pinheiro Torres constituíram, na manhã do segundo dia da UNIV 2005, o painel oponente "Sim ou Não ao Aborto."
As posições dos intervenientes, Paula Teixeira da Cruz, a favor da despenalização do aborto, e António Maria Pinheiro Torres, do lado do “não ao aborto” mantiveram, durante mais de duas horas, um aceso debate, esgrimindo argumentos e respondendo às inúmeras questões que lhes foram colocadas pelos alunos.
A intervenção no segundo tema do dia coube a Mário David, deputado à Assembleia da República e antigo Secretário de Estado dos Assuntos Europeus.
Mário David incidiu, numa intervenção dedicada ao tema “Os novos desafios da Europa comunitária”, apresentou a sua posição relativamente às matérias que marcam a actualidade da construção europeia.
O Tratado Constitucional, os futuros alargamento, a política de imigração, a Segurança e Defesa da União e o modelo social Europeu foram alguns dos assuntos que dominaram o painel da tarde.
O jantar-conferência com Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal do Porto, foi o último momento de formação neste segundo dia da Universidade de Verão.
Rui Rio iniciou a sua intervenção, dirigindo algumas palavras à organização da Universidade de Verão, salientando a importância da formação para a qualificação dos quadros dos partidos políticos.
No primeiro jantar-conferência da edição de 2005 da UNIV, o Presidente da Câmara Municipal do Porto, como é seu timbre, entusiasmou dos presentes com as suas posições sobre o exercício da actividade política.
Ao testemunho da sua experiência autárquica juntou algumas confissões políticas, respondendo de forma descomprometida às exigentes perguntas colocadas pelos alunos.
3ª. UNIVERSIDADE DE VERÃO DO PSD [ 3º. DIA ]
Agostinho Branquinho e Pedro Lynce foram os “professores” convidados para “dar a matéria” no terceiro dia da Universidade 2005.
O painel da teve início às 10h e incidiu sobre o Marketing Político e Eleitoral.
Os alunos da Universidade de Verão tiveram uma aula que captou, até ao último minuto, o interesse de todos.
Com uma objectividade ímpar, Agostinho Branquinho explicou, entre outros, os conceitos de marketing político e marketing eleitoral, e simulou detalhadamente, com recurso aos meios audiovisuais, a organização de uma campanha eleitoral.
No período da tarde, foi introduzido no programa da Universidade de Verão, uma inovação: foi realizado um “Quiz.” Apesar de tratar-se de um jogo de inscrição facultativa, nenhum aluno ficou de fora. A complexidade das questões colocadas revelou a sabedoria e perspicácia dos jovens. A universidade de verão torna-se, a cada dia que passa, mais exigente.
Exigência, rigor, competitividade, ranking, rating, excelência. Foram estas algumas das palavras ouvidas no jantar-conferência de quarta-feira, cujo convidado foi Pedro Lynce, antigo Ministro da Ciência e do Ensino Superior.
A uma intervenção “sem tabus”, na qual foram abordados os diversos problemas do Sistema de Ensino Português, bem como o futuro das universidades no “pós-Bolonha”, seguiu-se uma intensa sessão de perguntas, que foram colocadas de forma, aparentemente, incessante.
Pedro Lynce respondeu a todas as questões de forma objectiva e esclarecedora, mostrando-se sempre disponível para a próxima questão, como se da primeira se tratasse.
Agostinho Branquinho e Pedro Lynce foram os “professores” convidados para “dar a matéria” no terceiro dia da Universidade 2005.
O painel da teve início às 10h e incidiu sobre o Marketing Político e Eleitoral.
Os alunos da Universidade de Verão tiveram uma aula que captou, até ao último minuto, o interesse de todos.
Com uma objectividade ímpar, Agostinho Branquinho explicou, entre outros, os conceitos de marketing político e marketing eleitoral, e simulou detalhadamente, com recurso aos meios audiovisuais, a organização de uma campanha eleitoral.
No período da tarde, foi introduzido no programa da Universidade de Verão, uma inovação: foi realizado um “Quiz.” Apesar de tratar-se de um jogo de inscrição facultativa, nenhum aluno ficou de fora. A complexidade das questões colocadas revelou a sabedoria e perspicácia dos jovens. A universidade de verão torna-se, a cada dia que passa, mais exigente.
Exigência, rigor, competitividade, ranking, rating, excelência. Foram estas algumas das palavras ouvidas no jantar-conferência de quarta-feira, cujo convidado foi Pedro Lynce, antigo Ministro da Ciência e do Ensino Superior.
A uma intervenção “sem tabus”, na qual foram abordados os diversos problemas do Sistema de Ensino Português, bem como o futuro das universidades no “pós-Bolonha”, seguiu-se uma intensa sessão de perguntas, que foram colocadas de forma, aparentemente, incessante.
Pedro Lynce respondeu a todas as questões de forma objectiva e esclarecedora, mostrando-se sempre disponível para a próxima questão, como se da primeira se tratasse.
3ª. UNIVERSIDADE DE VERÃO DO PSD [ 4º DIA ]
Mónica Ferro e António Carrapatoso foram os intervenientes no quarto dia.
O painel da manhã, sobre a Regulação mundial, papel e reforma da ONU, iniciou-se às 10h. Mónica Ferro dissertou durante cerca de quarenta minutos para uma plateia com a atenção presa à ordem mundial. Paixão é a palavra que melhor define a exposição desta professora. Os alunos foram brindados com uma fluida transmissão de conhecimentos sobre a história, funcionamento e desafios da ONU.
Durante a intervenção os alunos mergulharam nas realidades da Guerra do Iraque, do processo de auto-determinação e independência de Timor-Leste e dos conflitos Israelo-árabes. Organizações como o Mercosul e a Asean, e espaços como a África Sub-sahariana, a ex-URSS, e o antigo bloco dos países não-alinhados, foram os assuntos abordados, quer na intervenção inicial da professora, quer no período dedicado às questões colocadas pelos alunos.
No período da tarde, após a realização dos trabalhos de grupo, os alunos usufruíram da única tarde livre da Universidade de Verão. Alguns alunos dedicaram-se a preparar a “Assembleia” de sábado, outros, aproveitaram para conhecer a bela Vila de Castelo de Vide. Dividiram-se em programas distintos, conhecendo a Vila por auto-recriação ou em alternativa, num “peddy-paper”. Os resultados revelaram-se a parte menos importante do jogo.
António Carrapatoso foi o convidado da UV 2005 para o jantar-conferência de hoje. O gestor defendeu as suas ideias para Portugal sendo o “Macro” uma constante no seu discurso arrojado, liberal e cativante. Esta noite os alunos da Universidade de Verão trataram a economia do país por “tu”.
Os alunos interrogaram o conferencista com o mesmo “à vontade” com que minutos antes, Carrapatoso havia apresentado o seu modelo económico-social tendo respondido num ápice, de forma directa, clara e objectiva a todas as questões.
Os alunos da Universidade de Verão aplaudiram António Carrapatoso, durante largos minutos, após a resposta à última questão da noite. Todos ficaram a saber o país que quer. Não ficaram, contudo, esclarecidos, nem tal seria possível, sobre as resistências que seria necessário quebrar, para alcançar o modelo para o Portugal de Carrapatoso.
Mónica Ferro e António Carrapatoso foram os intervenientes no quarto dia.
O painel da manhã, sobre a Regulação mundial, papel e reforma da ONU, iniciou-se às 10h. Mónica Ferro dissertou durante cerca de quarenta minutos para uma plateia com a atenção presa à ordem mundial. Paixão é a palavra que melhor define a exposição desta professora. Os alunos foram brindados com uma fluida transmissão de conhecimentos sobre a história, funcionamento e desafios da ONU.
Durante a intervenção os alunos mergulharam nas realidades da Guerra do Iraque, do processo de auto-determinação e independência de Timor-Leste e dos conflitos Israelo-árabes. Organizações como o Mercosul e a Asean, e espaços como a África Sub-sahariana, a ex-URSS, e o antigo bloco dos países não-alinhados, foram os assuntos abordados, quer na intervenção inicial da professora, quer no período dedicado às questões colocadas pelos alunos.
No período da tarde, após a realização dos trabalhos de grupo, os alunos usufruíram da única tarde livre da Universidade de Verão. Alguns alunos dedicaram-se a preparar a “Assembleia” de sábado, outros, aproveitaram para conhecer a bela Vila de Castelo de Vide. Dividiram-se em programas distintos, conhecendo a Vila por auto-recriação ou em alternativa, num “peddy-paper”. Os resultados revelaram-se a parte menos importante do jogo.
António Carrapatoso foi o convidado da UV 2005 para o jantar-conferência de hoje. O gestor defendeu as suas ideias para Portugal sendo o “Macro” uma constante no seu discurso arrojado, liberal e cativante. Esta noite os alunos da Universidade de Verão trataram a economia do país por “tu”.
Os alunos interrogaram o conferencista com o mesmo “à vontade” com que minutos antes, Carrapatoso havia apresentado o seu modelo económico-social tendo respondido num ápice, de forma directa, clara e objectiva a todas as questões.
Os alunos da Universidade de Verão aplaudiram António Carrapatoso, durante largos minutos, após a resposta à última questão da noite. Todos ficaram a saber o país que quer. Não ficaram, contudo, esclarecidos, nem tal seria possível, sobre as resistências que seria necessário quebrar, para alcançar o modelo para o Portugal de Carrapatoso.
3ª. UNIVERSIDADE DE VERÃO DO PSD [ 5º DIA ]
A Universidade de Verão teve, no quinto dia, um dos seus pontos altos, com intervenções de Jorge Moreira da Silva, Carlos Coelho, Rodrigo Moita de Deus, Marcelo Rebelo de Sousa e Carmona Rodrigues.
O deputado Jorge Moreira da Silva foi o convidado para o tema da manhã, um planeta em perigo: a Humanidade em risco.
Moreira da Silva enunciou as três grandes linhas temáticas que se cruzam em torno das questões ecológicas: A Globalização ao Serviço do Desenvolvimento Sustentável?; Alterações climáticas: o maior desafio da Humanidade; Portugal: Uma Agenda Política Verde.
O deputado do PSD propôs aos alunos a “Democratização dos danos ambientais”, o humanismo ecológico e a solidariedade inter-geracional: “Estamos a caminhar perigosamente para alguns pontos de não retorno (…) O que está em causa é colocar o homem no centro das preocupações ambientais”, disse.
No painel da tarde, Carlos Coelho e Rodrigo Moita de Deus deram conselhos sobre como comunicar no universo da política. Apontamentos, notas e dicas úteis para saber transmitir uma mensagem.
“Fazer política é comunicar”, assim começou a sua intervenção o director da Universidade de Verão, Carlos Coelho. Uma sessão que pretendeu explorar os cuidados a considerar nos diferentes registos de comunicação (entrevistas, conferências de imprensa, entre outros).
Rodrigo Moita de Deus, escritor, deixou conselhos úteis para a relação com a comunicação social, tendo respondido, de forma assertiva às perguntas que foram sendo colocadas pelos alunos.
A aula, de excelente qualidade, foi suportada numa apresentação dinâmica, repleta de casos práticos, filmes e animações sobre o que deve ou não ser evitado na transmissão das ideias ou na apresentação de uma comunicação. Carlos Coelho e Rodrigo Moita de Deus apresentaram uma lição sincronizada: à “deixa” de um, logo se interpunha a intervenção do outro.
Imediatamente a seguir às intervenções, durante o período reservado às questões, os alunos puseram em prática o que tinham acabado de aprender. Em consequência, foi evidente o cuidado em certos aspectos, na apresentação das perguntas.
Marcelo Rebelo de Sousa deu, ao fim da tarde, uma aula sobre ciência política: o papel dos partidos. Neste tema dissertou sobre a evolução da social-democracia na Europa (um ideário que emerge com a Revolução Industrial, atravessando depois todo o século XX até culminar com a democratização das sociedades). O professor de Direito discorreu por fim sobre a história do Partido Social Democrata (da génese à actualidade).
A intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa foi tonificada com apontamentos e notas de humor que despertavam a atenção dos alunos, mergulhados no enredo histórico-social que lhes era apresentado.
No período reservado às perguntas no âmbito do tema, o professor respondeu, com dotes de comunicador brilhante e “sem tabus”, não apenas às questões que lhe foram colocadas, mas também a algumas inconfidências suscitadas pelos alunos.
O convidado para o jantar-conferência foi Carmona Rodrigues.
Os alunos sabiam que o futuro Presidente da Câmara Municipal de Lisboa não falaria apenas das eleições autárquicas. Carmona Rodrigues presenteou os alunos com uma cativante intervenção sobre “política da água”.
O candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Lisboa soma um vasto currículo em matéria de ambiente, especificamente nas áreas da “política da água”. A engenharia hidráulica e a sua actividade docente são outros pontos fortes do seu vasto currículo.
Competente, com grande capacidade técnica, e política. Foi deste modo que os alunos brindaram ao seu convidado para o jantar.
Naturalmente, a partir de um determinado momento, as questões dos alunos foram, progressivamente desviadas para a campanha eleitoral de Lisboa, muito fruto da curiosidade dos jovens intervenientes que quiseram saber como a Cidade irá ser gerida nos próximos quatro anos.
Carmona Rodrigues terminou a sua intervenção a falar dinâmica e apaixonadamente sobre a sua Lisboa, a sua política de desenvolvimento para a cidade e o enquadramento metropolitano que defende para a mesma.
Carmona Rodrigues manifestou-se ainda contra o projecto do aeroporto da Ota, defendendo que a deslocação de um aeroporto para fora da Área Metropolitana de Lisboa comprometerá o desenvolvimento da cidade de Lisboa.
A Universidade de Verão teve, no quinto dia, um dos seus pontos altos, com intervenções de Jorge Moreira da Silva, Carlos Coelho, Rodrigo Moita de Deus, Marcelo Rebelo de Sousa e Carmona Rodrigues.
O deputado Jorge Moreira da Silva foi o convidado para o tema da manhã, um planeta em perigo: a Humanidade em risco.
Moreira da Silva enunciou as três grandes linhas temáticas que se cruzam em torno das questões ecológicas: A Globalização ao Serviço do Desenvolvimento Sustentável?; Alterações climáticas: o maior desafio da Humanidade; Portugal: Uma Agenda Política Verde.
O deputado do PSD propôs aos alunos a “Democratização dos danos ambientais”, o humanismo ecológico e a solidariedade inter-geracional: “Estamos a caminhar perigosamente para alguns pontos de não retorno (…) O que está em causa é colocar o homem no centro das preocupações ambientais”, disse.
No painel da tarde, Carlos Coelho e Rodrigo Moita de Deus deram conselhos sobre como comunicar no universo da política. Apontamentos, notas e dicas úteis para saber transmitir uma mensagem.
“Fazer política é comunicar”, assim começou a sua intervenção o director da Universidade de Verão, Carlos Coelho. Uma sessão que pretendeu explorar os cuidados a considerar nos diferentes registos de comunicação (entrevistas, conferências de imprensa, entre outros).
Rodrigo Moita de Deus, escritor, deixou conselhos úteis para a relação com a comunicação social, tendo respondido, de forma assertiva às perguntas que foram sendo colocadas pelos alunos.
A aula, de excelente qualidade, foi suportada numa apresentação dinâmica, repleta de casos práticos, filmes e animações sobre o que deve ou não ser evitado na transmissão das ideias ou na apresentação de uma comunicação. Carlos Coelho e Rodrigo Moita de Deus apresentaram uma lição sincronizada: à “deixa” de um, logo se interpunha a intervenção do outro.
Imediatamente a seguir às intervenções, durante o período reservado às questões, os alunos puseram em prática o que tinham acabado de aprender. Em consequência, foi evidente o cuidado em certos aspectos, na apresentação das perguntas.
Marcelo Rebelo de Sousa deu, ao fim da tarde, uma aula sobre ciência política: o papel dos partidos. Neste tema dissertou sobre a evolução da social-democracia na Europa (um ideário que emerge com a Revolução Industrial, atravessando depois todo o século XX até culminar com a democratização das sociedades). O professor de Direito discorreu por fim sobre a história do Partido Social Democrata (da génese à actualidade).
A intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa foi tonificada com apontamentos e notas de humor que despertavam a atenção dos alunos, mergulhados no enredo histórico-social que lhes era apresentado.
No período reservado às perguntas no âmbito do tema, o professor respondeu, com dotes de comunicador brilhante e “sem tabus”, não apenas às questões que lhe foram colocadas, mas também a algumas inconfidências suscitadas pelos alunos.
O convidado para o jantar-conferência foi Carmona Rodrigues.
Os alunos sabiam que o futuro Presidente da Câmara Municipal de Lisboa não falaria apenas das eleições autárquicas. Carmona Rodrigues presenteou os alunos com uma cativante intervenção sobre “política da água”.
O candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Lisboa soma um vasto currículo em matéria de ambiente, especificamente nas áreas da “política da água”. A engenharia hidráulica e a sua actividade docente são outros pontos fortes do seu vasto currículo.
Competente, com grande capacidade técnica, e política. Foi deste modo que os alunos brindaram ao seu convidado para o jantar.
Naturalmente, a partir de um determinado momento, as questões dos alunos foram, progressivamente desviadas para a campanha eleitoral de Lisboa, muito fruto da curiosidade dos jovens intervenientes que quiseram saber como a Cidade irá ser gerida nos próximos quatro anos.
Carmona Rodrigues terminou a sua intervenção a falar dinâmica e apaixonadamente sobre a sua Lisboa, a sua política de desenvolvimento para a cidade e o enquadramento metropolitano que defende para a mesma.
Carmona Rodrigues manifestou-se ainda contra o projecto do aeroporto da Ota, defendendo que a deslocação de um aeroporto para fora da Área Metropolitana de Lisboa comprometerá o desenvolvimento da cidade de Lisboa.
3ª. UNIVERSIDADE DE VERÃO DO PSD [ 6º DIA ]
Eduardo Catroga e Vasco Graça Moura foram os intervenientes no sexto dia da Uiniversidade de Verão 2005.
Com início à hora marcada, Eduardo Catroga deu uma aula de economia, sob o tema “Portugal é Competitivo?”
A aula desenvolveu-se em torno dos seguintes eixos: Capacidade Competitiva de um país; Convergência Portuguesa: uma perspectiva histórica; Competitividade Portuguesa; Os Desafios da Competitividade da Economia Portuguesa; Política Orçamental Adequada; Políticas Estruturais viradas para o Aumento de Produtividade; e, Os Desafios da Competitividade da Economia Portuguesa.
Eduardo Catroga, no decurso da sua intervenção ou na sequência das pertinentes questões colocadas pelos alunos, defendeu um Estado com mais qualidade, empresas mais competitivas, desenvolvimento da educação e do espírito de iniciativa, mais trabalho de qualidade, mais reformas de qualidade e por fim, mais inovação.
À tarde, os alunos, divididos por grupos e quadrantes (governo e oposição), simularam uma assembleia (com apresentação de propostas, debate de ideias, discussão de temas e interpelações parlamentares). Um exercício que se veio revelar de grande qualidade e extremamente contagiante, demonstrativo do interesse e esforço participativo dos jovens que ao longo destes dias se prepararam para este momento.
Vasco Graça Moura foi agraciado de forma singular, no último jantar-conferência da Universidade de Verão de 2005. No brinde “bebeu-se” poesia recitada por Carlos Coelho.
A vida e obra de Vasco Graça Moura foi elogiada pelos alunos durante todo o período reservado às questões. Escritor, tradutor, político, advogado, o convidado da noite falou do seu percurso enquanto escritor e político, tendo sido ainda questionada a sua opinião sobre a política cultural Portuguesa.
O jantar não terminaria sem que, na presença de um poeta, um grupo de alunos, versasse sobre a sua experiência na Universidade de Verão de 2005.
Eduardo Catroga e Vasco Graça Moura foram os intervenientes no sexto dia da Uiniversidade de Verão 2005.
Com início à hora marcada, Eduardo Catroga deu uma aula de economia, sob o tema “Portugal é Competitivo?”
A aula desenvolveu-se em torno dos seguintes eixos: Capacidade Competitiva de um país; Convergência Portuguesa: uma perspectiva histórica; Competitividade Portuguesa; Os Desafios da Competitividade da Economia Portuguesa; Política Orçamental Adequada; Políticas Estruturais viradas para o Aumento de Produtividade; e, Os Desafios da Competitividade da Economia Portuguesa.
Eduardo Catroga, no decurso da sua intervenção ou na sequência das pertinentes questões colocadas pelos alunos, defendeu um Estado com mais qualidade, empresas mais competitivas, desenvolvimento da educação e do espírito de iniciativa, mais trabalho de qualidade, mais reformas de qualidade e por fim, mais inovação.
À tarde, os alunos, divididos por grupos e quadrantes (governo e oposição), simularam uma assembleia (com apresentação de propostas, debate de ideias, discussão de temas e interpelações parlamentares). Um exercício que se veio revelar de grande qualidade e extremamente contagiante, demonstrativo do interesse e esforço participativo dos jovens que ao longo destes dias se prepararam para este momento.
Vasco Graça Moura foi agraciado de forma singular, no último jantar-conferência da Universidade de Verão de 2005. No brinde “bebeu-se” poesia recitada por Carlos Coelho.
A vida e obra de Vasco Graça Moura foi elogiada pelos alunos durante todo o período reservado às questões. Escritor, tradutor, político, advogado, o convidado da noite falou do seu percurso enquanto escritor e político, tendo sido ainda questionada a sua opinião sobre a política cultural Portuguesa.
O jantar não terminaria sem que, na presença de um poeta, um grupo de alunos, versasse sobre a sua experiência na Universidade de Verão de 2005.
3ª. UNIVERSIDADE DE VERÃO DO PSD [ ÚLTIMO DIA ]
Marques Mendes encerrou a Uiniversidade de Verão 2005
Os alunos da Universidade de Verão do PSD, da JSD e do Instituto Francisco Sá Carneiro, trabalharam até ao último minuto.
Entre as 10h e as 12h os alunos realizaram uma avaliação final da Universidade de Verão, esta foi a sua última actividade e serviu para avaliar o conhecimento dos alunos relativamente aos temas debatidos ao longo da semana.
A Sessão Formal de Encerramento realizou-se pelas 12h45m e contou com a presença de muitos convidados, com destaque para os alunos das edições anteriores da Universidade de Verão do PSD.
Carlos Coelho, director da Universidade de Verão, dirigiu-se aos presentes e, fazendo o balanço da iniciativa, felicitou os alunos da edição que agora termina, congratulando-os pelo grau de aprendizagem alcançado e pelo empenho demonstrado.
O director da Universidade de Verão realçou a pontualidade de todos os alunos, em “sessões que não se iniciavam 30 (..), 20 (..), 15 (…), 10 (…), ou 5 minutos mais tarde”, realçando a importância desse facto “num país em crise, onde os Governantes se ausentam longos períodos para férias enquanto o país arde”.
O líder do PSD, Luís Marques Mendes, interveio, por sua vez, começando por agradecer a Carlos Coelho, à JSD, e ao Instituto Francisco Sá Carneiro pela realização “da brilhante iniciativa”. O Presidente do PSD agradeceu particularmente a Carlos Coelho, não apenas pela UV’2005, mas pela “sua imensa capacidade de trabalho e disponibilidade ao partido, ao longo de muitos anos, ajudando o PSD em muitas e difíceis missões”.
Luís Marques Mendes transmitiu às cerca de 300 pessoas presentes na sala, entre alunos, ex-alunos e convidados, que o PSD dará continuidade ao presente esforço de formação em que está envolvido.
Deste modo, três novas iniciativa de formação, em moldes algo semelhantes com os da UV serão realizadas. O Presidente do PSD adiantou que de entre as três novas iniciativas, que irão decorrer ao longo de um ano, uma será a "Universidade do Poder Local".
O Presidente garantiu, defendendo que “em equipa que ganha não se mexe”, a realização da Universidade de Verão em 2006 e nos anos seguintes.
No plano político nacional, Marques Mendes desafiou hoje o primeiro-ministro a debater no Parlamento a crise económica e social e o "brutal aumento do desemprego", considerando que será uma "leviandade" continuar a esconder estes problemas.
"Quero deixar aqui um desafio ao primeiro-ministro. Desafio-o a ir ao Parlamento, no debate já previsto para o dia 21, discutir comigo e com os demais partidos a crise económica e social e o aumento do desemprego", disse.
O Presidente do PSD aconselhou o primeiro-ministro José Sócrates "a não ter medo de escolher este tema" e a não fugir do que "realmente está a preocupar o dia-a-dia dos portugueses".
Marques Mendes considerou que uma eventual recusa do primeiro-ministro a este desafio será uma demonstração de falta de coragem.
"Não é possível esconder por mais tempo a crise grave que vivemos. É mesmo uma leviandade. E se disser que não, então ficará claro que a coragem do primeiro-ministro é uma figura de estilo apenas para disfarçar a sua incapacidade de falar do que realmente interessa a Portugal e aos portugueses", referiu Marques Mendes.
A crise económica e social e o desemprego foram, aliás, os temas centrais do discurso de Marques Mendes na "rentrée" política, onde lançou algumas criticas aos primeiros seis meses de governação socialista e à "receita" que José Sócrates tem aplicado para tentar resolver os problemas que o país atravessa, nomeadamente o aumento de impostos.
Dividindo esta parte da sua intervenção em duas partes, o líder começou por fazer um diagnóstico da "crise grave" que Portugal está a viver, enumerando os "muitos sinais de alarme" que o Governo está a tentar "esconder", fugindo da sua discussão.
A queda dos níveis de confiança que baixaram nos últimos três meses para "mínimos históricos", a crise de crescimento, a crise de investimento e nas exportações, que "estão a crescer este ano a uma taxa inferior a um por cento", a crise nas contas externas, na gestão da despesa corrente do Estado e no controle da inflação foram alguns dos aspectos focados por Marques Mendes.
"Em todos os indicadores económicos, há seis meses a situação não era boa, mas hoje é muito pior", acusou, apontando o "brutal aumento do desemprego" como uma das consequências "especialmente grave" de toda esta situação.
"O desemprego continua a aumentar. As promessas do primeiro-ministro falharam redondamente", afirmou, recordando que, durante a campanha para as eleições legislativas, José Sócrates prometeu criar 150 mil novos postos de trabalho.
Em vez dos novos postos de trabalho, verificaram-se antes 52 mil novos desempregados apenas durante o segundo trimestre deste ano.
Mas "Perante o desemprego o primeiro-ministro tem uma atitude dissimulada", acusou o líder, lamentando a "chocante insensibilidade" que José Sócrates tem demonstrado perante este "drama".
"Frio, arrogante, profundamente deslumbrado, esqueceu os jovens e os mais carenciados", acrescentou, referindo-se a José Sócrates e acusando ainda o Governo de se demitir das suas responsabilidades.
Como "receitas" para ultrapassar a crise que o país atravessa, Marques Mendes voltou a preconizar a reforma da Administração Pública, a aposta nas empresas e a redução da "despesa inútil" do Estado.
Marques Mendes aconselhou ainda os eleitores a aproveitarem o momento político para exprimirem o seu descontentamento.
Luís Marques Mendes falou ainda das tentativas do grupo espanhol da Prisa para comprar a estação de televisão TVI.
"Se o Governo autorizar que um dos dois canais privados portugueses seja espanhol, isso será uma machadada forte na nossa língua, na nossa cultura", afirmou, sublinhando que esta não é uma questão de "nacionalismo serôdio", mas de "defesa da nossa identidade nacional e cultural".
Dando por terminada a sua intervenção na Sessão Formal de Encerramento da UV’2005, o Presidente do PSD almoçou, instantes depois com os alunos das UVs 2003, 2004 e 2005, tendo ainda participado, após o almoço, na sessão de entrega de diplomas aos alunos da Universidade de Verão de 2004.
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Marques Mendes encerrou a Uiniversidade de Verão 2005
Os alunos da Universidade de Verão do PSD, da JSD e do Instituto Francisco Sá Carneiro, trabalharam até ao último minuto.
Entre as 10h e as 12h os alunos realizaram uma avaliação final da Universidade de Verão, esta foi a sua última actividade e serviu para avaliar o conhecimento dos alunos relativamente aos temas debatidos ao longo da semana.
A Sessão Formal de Encerramento realizou-se pelas 12h45m e contou com a presença de muitos convidados, com destaque para os alunos das edições anteriores da Universidade de Verão do PSD.
Carlos Coelho, director da Universidade de Verão, dirigiu-se aos presentes e, fazendo o balanço da iniciativa, felicitou os alunos da edição que agora termina, congratulando-os pelo grau de aprendizagem alcançado e pelo empenho demonstrado.
O director da Universidade de Verão realçou a pontualidade de todos os alunos, em “sessões que não se iniciavam 30 (..), 20 (..), 15 (…), 10 (…), ou 5 minutos mais tarde”, realçando a importância desse facto “num país em crise, onde os Governantes se ausentam longos períodos para férias enquanto o país arde”.
O líder do PSD, Luís Marques Mendes, interveio, por sua vez, começando por agradecer a Carlos Coelho, à JSD, e ao Instituto Francisco Sá Carneiro pela realização “da brilhante iniciativa”. O Presidente do PSD agradeceu particularmente a Carlos Coelho, não apenas pela UV’2005, mas pela “sua imensa capacidade de trabalho e disponibilidade ao partido, ao longo de muitos anos, ajudando o PSD em muitas e difíceis missões”.
Luís Marques Mendes transmitiu às cerca de 300 pessoas presentes na sala, entre alunos, ex-alunos e convidados, que o PSD dará continuidade ao presente esforço de formação em que está envolvido.
Deste modo, três novas iniciativa de formação, em moldes algo semelhantes com os da UV serão realizadas. O Presidente do PSD adiantou que de entre as três novas iniciativas, que irão decorrer ao longo de um ano, uma será a "Universidade do Poder Local".
O Presidente garantiu, defendendo que “em equipa que ganha não se mexe”, a realização da Universidade de Verão em 2006 e nos anos seguintes.
No plano político nacional, Marques Mendes desafiou hoje o primeiro-ministro a debater no Parlamento a crise económica e social e o "brutal aumento do desemprego", considerando que será uma "leviandade" continuar a esconder estes problemas.
"Quero deixar aqui um desafio ao primeiro-ministro. Desafio-o a ir ao Parlamento, no debate já previsto para o dia 21, discutir comigo e com os demais partidos a crise económica e social e o aumento do desemprego", disse.
O Presidente do PSD aconselhou o primeiro-ministro José Sócrates "a não ter medo de escolher este tema" e a não fugir do que "realmente está a preocupar o dia-a-dia dos portugueses".
Marques Mendes considerou que uma eventual recusa do primeiro-ministro a este desafio será uma demonstração de falta de coragem.
"Não é possível esconder por mais tempo a crise grave que vivemos. É mesmo uma leviandade. E se disser que não, então ficará claro que a coragem do primeiro-ministro é uma figura de estilo apenas para disfarçar a sua incapacidade de falar do que realmente interessa a Portugal e aos portugueses", referiu Marques Mendes.
A crise económica e social e o desemprego foram, aliás, os temas centrais do discurso de Marques Mendes na "rentrée" política, onde lançou algumas criticas aos primeiros seis meses de governação socialista e à "receita" que José Sócrates tem aplicado para tentar resolver os problemas que o país atravessa, nomeadamente o aumento de impostos.
Dividindo esta parte da sua intervenção em duas partes, o líder começou por fazer um diagnóstico da "crise grave" que Portugal está a viver, enumerando os "muitos sinais de alarme" que o Governo está a tentar "esconder", fugindo da sua discussão.
A queda dos níveis de confiança que baixaram nos últimos três meses para "mínimos históricos", a crise de crescimento, a crise de investimento e nas exportações, que "estão a crescer este ano a uma taxa inferior a um por cento", a crise nas contas externas, na gestão da despesa corrente do Estado e no controle da inflação foram alguns dos aspectos focados por Marques Mendes.
"Em todos os indicadores económicos, há seis meses a situação não era boa, mas hoje é muito pior", acusou, apontando o "brutal aumento do desemprego" como uma das consequências "especialmente grave" de toda esta situação.
"O desemprego continua a aumentar. As promessas do primeiro-ministro falharam redondamente", afirmou, recordando que, durante a campanha para as eleições legislativas, José Sócrates prometeu criar 150 mil novos postos de trabalho.
Em vez dos novos postos de trabalho, verificaram-se antes 52 mil novos desempregados apenas durante o segundo trimestre deste ano.
Mas "Perante o desemprego o primeiro-ministro tem uma atitude dissimulada", acusou o líder, lamentando a "chocante insensibilidade" que José Sócrates tem demonstrado perante este "drama".
"Frio, arrogante, profundamente deslumbrado, esqueceu os jovens e os mais carenciados", acrescentou, referindo-se a José Sócrates e acusando ainda o Governo de se demitir das suas responsabilidades.
Como "receitas" para ultrapassar a crise que o país atravessa, Marques Mendes voltou a preconizar a reforma da Administração Pública, a aposta nas empresas e a redução da "despesa inútil" do Estado.
Marques Mendes aconselhou ainda os eleitores a aproveitarem o momento político para exprimirem o seu descontentamento.
Luís Marques Mendes falou ainda das tentativas do grupo espanhol da Prisa para comprar a estação de televisão TVI.
"Se o Governo autorizar que um dos dois canais privados portugueses seja espanhol, isso será uma machadada forte na nossa língua, na nossa cultura", afirmou, sublinhando que esta não é uma questão de "nacionalismo serôdio", mas de "defesa da nossa identidade nacional e cultural".
Dando por terminada a sua intervenção na Sessão Formal de Encerramento da UV’2005, o Presidente do PSD almoçou, instantes depois com os alunos das UVs 2003, 2004 e 2005, tendo ainda participado, após o almoço, na sessão de entrega de diplomas aos alunos da Universidade de Verão de 2004.
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