terça-feira, outubro 11, 2005
A análise dos resultados (autárquicas)
As eleições autárquicas no Domingo correram dentro da normalidade, salvo "honrosas" excepções como o caso do candidato presidencial Mário Soares, que mais uma vez nos prendou com o apelo ao voto no umbigo e pequenos incidentes em mesas de voto. É bom para a maturidade democrática do regime.
Os portugueses foram ás urnas escolher os seus representantes no poder local. Pelas características únicas são estas as eleições em democracia que mais aproximam o cidadão da vida política. É impossível estabelecer um paralelo entre o estereótipo do eleitor para eleições gerais e do eleitor para eleições locais. E é impossível porque não existe. No dia 9 houve 308 combates, cada um com as suas particularidades e características, cada um com os seus intervenientes e participantes, uns mais sérios e outros mais populistas.
Extrapolando, um quadro geral de análise sobre o mapa político nacional, houve 3 derrotados na noite das eleições: José Sócrates, a elite governante do PS e Avelino Ferreira Torres. Confesso que a derrota que mais me agradou foi a do último, seria o cúmulo da palhaçada se ganhasse. Pois bem, José Sócrates teve o seu teste não como primeiro-ministro, mas como líder do PS e perdeu. Perdeu porque não teve nem visão nem estratégia escolhendo candidatos fracos, vaidosos e incompetentes, resumindo: ele próprio também foi incompetente!Mas o pior não foi isso, o pior foi o estilo arrogante e presunçoso como aquele que nos brindou na noite eleitoral, dando a ideia que nesta terra os cães ladram mas a caravana passa. Acredite que não é assim!
Ainda no plano nacional temos dois vencedores(porque verdade tem de ser dita): O PSD e Jerónimo de Sousa, que conseguiu alargar os horizontes de um partido políticamente ultrapassado e perdido no tempo, agarrado ao ideologísmo e á lógica falaciosa marxista, adoptando uma postura informal, trabalhadora e sobretudo simpática.
Por fim, o PSD. Marques Mendes e a sua equipa, tiveram a seriedade e a razão ao escolherem os seus candidatos e ao segurarem as derivas populistas de alguns militantes.O PSD mereceu a vitória nestas eleições porque para além de ter ganho mais municípios (entre os quais os mais importantes) reconquistou a confiança afirmando-se como o principal partido do poder local.
Em Ponte de Sor o claro vencedor foi em primeiro lugar Taveira Pinto, que para além de ter consolidado uma folgosa vantagem, o seu partido conquistou a presidência de seis freguesias do concelho. O PS teve uma maioria absoluta, claramente resultante da fidelização de eleitorado e do voto de muitos eleitores que anteriormente tinham votado CDU. Um facto surpreendente é grande perda de eleitorado da CDU no concelho (mais de dez por cento)levando a que o partido tenha a mais baixa votação para a câmara municipal deste o 25 de Abril, perdendo votos em catadupa junto do eleitorado urbano.
O PSD foi a segunda força mais votada em Ponte de Sor (cidade), sendo o partido que mais cresceu, nalguns casos mais de cinquenta por cento!Para a junta de freguesia da cidade teve um excelente resultado e conseguiu penetrar nalgum eleitorado PS e sobretudo apartidário. O PSD foi o único partido no concelho que subiu, beneficiando do seu próprio esforço, ao nível da qualidade da sua equipa e também da campanha eleitoral que efectuou.O resultado do PSD foi prejudicado ao nível das freguesias periféricas, que devido á bipolarização nalguns locais reduziu para níveis muito baixos a quantidade de votos. O PSD apostou em Ponte de Sor, e ganhou com isso, tornando-se o principal garante de uma oposição construtiva e credível no concelho, capaz de contribuir decididamente para o interesse das populações.
Estou completamente convencido que o resultado dos sociais democratas no concelho representa o impulso para um crescimento ainda maior no futuro e capaz de afirmar-se como a principal força política deste concelho.
Para além de uma comissão política e de uma estrutura trabalhadora, ambiciosa e responsável, este PSD tem um líder : Joaquim Lizardo, e deve em parte a ele a capacidade de mobilização e o espírito de dedicação que este soube encetar ao partido.
Portanto, as autárquicas é um assunto encerrado é hora de começar um novo ciclo, quer a nível local quer a nível nacional, vamos ver o que o futuro nos reserva!
Martinho
Os portugueses foram ás urnas escolher os seus representantes no poder local. Pelas características únicas são estas as eleições em democracia que mais aproximam o cidadão da vida política. É impossível estabelecer um paralelo entre o estereótipo do eleitor para eleições gerais e do eleitor para eleições locais. E é impossível porque não existe. No dia 9 houve 308 combates, cada um com as suas particularidades e características, cada um com os seus intervenientes e participantes, uns mais sérios e outros mais populistas.
Extrapolando, um quadro geral de análise sobre o mapa político nacional, houve 3 derrotados na noite das eleições: José Sócrates, a elite governante do PS e Avelino Ferreira Torres. Confesso que a derrota que mais me agradou foi a do último, seria o cúmulo da palhaçada se ganhasse. Pois bem, José Sócrates teve o seu teste não como primeiro-ministro, mas como líder do PS e perdeu. Perdeu porque não teve nem visão nem estratégia escolhendo candidatos fracos, vaidosos e incompetentes, resumindo: ele próprio também foi incompetente!Mas o pior não foi isso, o pior foi o estilo arrogante e presunçoso como aquele que nos brindou na noite eleitoral, dando a ideia que nesta terra os cães ladram mas a caravana passa. Acredite que não é assim!
Ainda no plano nacional temos dois vencedores(porque verdade tem de ser dita): O PSD e Jerónimo de Sousa, que conseguiu alargar os horizontes de um partido políticamente ultrapassado e perdido no tempo, agarrado ao ideologísmo e á lógica falaciosa marxista, adoptando uma postura informal, trabalhadora e sobretudo simpática.
Por fim, o PSD. Marques Mendes e a sua equipa, tiveram a seriedade e a razão ao escolherem os seus candidatos e ao segurarem as derivas populistas de alguns militantes.O PSD mereceu a vitória nestas eleições porque para além de ter ganho mais municípios (entre os quais os mais importantes) reconquistou a confiança afirmando-se como o principal partido do poder local.
Em Ponte de Sor o claro vencedor foi em primeiro lugar Taveira Pinto, que para além de ter consolidado uma folgosa vantagem, o seu partido conquistou a presidência de seis freguesias do concelho. O PS teve uma maioria absoluta, claramente resultante da fidelização de eleitorado e do voto de muitos eleitores que anteriormente tinham votado CDU. Um facto surpreendente é grande perda de eleitorado da CDU no concelho (mais de dez por cento)levando a que o partido tenha a mais baixa votação para a câmara municipal deste o 25 de Abril, perdendo votos em catadupa junto do eleitorado urbano.
O PSD foi a segunda força mais votada em Ponte de Sor (cidade), sendo o partido que mais cresceu, nalguns casos mais de cinquenta por cento!Para a junta de freguesia da cidade teve um excelente resultado e conseguiu penetrar nalgum eleitorado PS e sobretudo apartidário. O PSD foi o único partido no concelho que subiu, beneficiando do seu próprio esforço, ao nível da qualidade da sua equipa e também da campanha eleitoral que efectuou.O resultado do PSD foi prejudicado ao nível das freguesias periféricas, que devido á bipolarização nalguns locais reduziu para níveis muito baixos a quantidade de votos. O PSD apostou em Ponte de Sor, e ganhou com isso, tornando-se o principal garante de uma oposição construtiva e credível no concelho, capaz de contribuir decididamente para o interesse das populações.
Estou completamente convencido que o resultado dos sociais democratas no concelho representa o impulso para um crescimento ainda maior no futuro e capaz de afirmar-se como a principal força política deste concelho.
Para além de uma comissão política e de uma estrutura trabalhadora, ambiciosa e responsável, este PSD tem um líder : Joaquim Lizardo, e deve em parte a ele a capacidade de mobilização e o espírito de dedicação que este soube encetar ao partido.
Portanto, as autárquicas é um assunto encerrado é hora de começar um novo ciclo, quer a nível local quer a nível nacional, vamos ver o que o futuro nos reserva!
Martinho
Comments:
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Parabens a toda a equipa do PSD, que aceitou e travou este desafio com muita coragem e dignidade. Felicidades!
Joaquim Lizardo tem que continuar á frente do PSD, trabalhar durante 4 anos para depois apresentar uma lista ganhadora.
O resultado do PSD só foi razoável comparado com as últimas eleições em que o PSD teve um resultado miserável. Porque face à derrocada do PS a nível nacional, era de esperar que o PSD tivesse um melhor resultado.
A subida do PSD em Ponte de Sor deveu-se exclusivamente`ao grande descontentamento registado a nível nacional com as recentes medidas do Governo. Porque em Ponte de Sor a estratégia foi totalmente errada. Tanto assim que a grande aposta da concelhia foi nas freguesias, sobretudo em Montargil, onde a Barragem de Montargil foi a grande bandeira da campanha (ver programa e entrevista do candidato), e nas freguesias o PSD ainda conseguiu ter um resultado pior do que há 4 anos. Ou seja, a aposta nas freguesias veio a revelar-se desastrosa. Salvou-se o voto urbano da cidade que foi claramente um voto de descontentamento no Governo.
Ainda falta muito ao PSD para se afirmar enquanto principal força política no nosso concelho, no entanto acho que a nova geração que aí vem será capaz de levar a cabo a mudança.
Parabéns pelo trabalho.
JLP
Parabéns pelo trabalho.
JLP
Era bom fazer uma analise dos resultados das Galveias. 94 votos da vontade de rir....O que será que correu mal? O povo acho que respondeu de maneira muito clara a escolha do candidato do PSD.
A política do PSD em Ponte de Sor é feita por curiosos que gostam de se armar em políticos mas que cada vez que abrem a boca ressalta à vista de toda a gente a sua ignorância sobre quase todos os assuntos concelhios e camarários.
Ou serão alguns que ficaram de fora e boicotaram para datisfazer o seu ego???? E agora pedem contas????
Quando se quer fazer uma análise de qualquer coisa deve-se ser rigoroso e objectivo na análise. E isto aplica-se sobretudo aqueles que, como eu, se empenharam na campanha. Agora se as análises só servem para deitar foguetes, então o melhor é arranjarmos gente talhada para ir apanhar as canas e, pelos vistos, disso é o que há mais no nosso partido.
Ao senhor que colocou o post queria dizer-lhe algumas coisas:
1ºassuntos internos do partido e relacionados com as pessoas resolvem-se no local e sede própria.
2ºno PSD não há militantes de primeira ou segunda.
3ºesperamos que isto não se repita, porque para ressentimentos e palhaçadas, não estamos disponíveis.
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1ºassuntos internos do partido e relacionados com as pessoas resolvem-se no local e sede própria.
2ºno PSD não há militantes de primeira ou segunda.
3ºesperamos que isto não se repita, porque para ressentimentos e palhaçadas, não estamos disponíveis.
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