terça-feira, setembro 01, 2009

 

Jantar JSD

Na próxima sexta feira, dia 4 de Setembro, pelas 20h.30, irá realizar-se um jantar convívio no restaurante O Barril. O qual contará com a presença do presidente da JSD nacional, dos candidatos a deputados pelo distrito de Portalegre e do nosso candidato à Câmara Municipal de Ponte de Sor, Joaquim Lizardo.
Todos estão convidados a comparecer

sexta-feira, janeiro 23, 2009

 

Já chega de ilusões...

E pronto, o Governo lá caiu na real: depois de meses de negação, fez um acerto (e que acerto!) ao cenário em que baseara o Orçamento do Estado para 2009. Mas será que caiu mesmo na real ou foi condicionado pela Comissão Europeia, que divulgou ontem as previsões para 2009 (o PIB cai o dobro do que prevê o Governo e o défice orçamental dispara para 4,6%)?A resposta é óbvia: se o Governo não tivesse revisto as suas previsões na sexta-feira (embora a desoras, tentando limitar os danos na Imprensa, Rádio e TV) ontem sairia fortemente desacreditado. Não vale a pena repetir aqui a análise de ontem às consequências do disparo do défice orçamental (vide aumento acentuado dos "spreads" dos bancos). Mas vale a pena tentar perceber o que nos espera. Em primeiro lugar, uma evidência: os impostos não vão baixar (e se baixarem será apenas por motivos políticos). Imagine-se o impacte no défice de uma baixa do IRC… ou do IRS (um verdadeiro descalabro). Em segundo, a confirmação de que nos próximos dois anos vamos desfazer tudo o que de bom fizemos nos últimos três em matéria de consolidação orçamental. Em terceiro, outra certeza: sem capacidade produtiva interna para responder ao aumento da moeda que os investimentos públicos vão colocar na economia, a única certeza que podemos ter é que o défice externo vai agravar-se. Com o que isso significa de encerramento de empresas e perda de empregos. Começa a ser preocupante tantos erros...

Carlos Marques Sousa

terça-feira, janeiro 20, 2009

 

O ritmo é essencial ao sucesso!

Este fim de semana poderia ter sido perfeito para Manuela Ferreira Leite: esteve muito bem, esteve sólida, esteve bem preparada e, particularmente importante, foi simpática na Grande Entrevista; esteve particularmente bem em Santa Maria da Feira, assertiva e dura; aparece no Domingo a chamar Sócrates de "Coveiro da Pátria". Teve cobertura mediática e direito a "prime-time". Com tudo isto, porque não foi perfeito? Por causa do deslize no ataque à LUSA, que arruinou o ciclo noticioso.

Estaria este último "ataque" préviamente planeado? É que esta dúvida conduz-nos a uma grande questão: se MFL começa em Janeiro a chamar Coveiro ao PM, será que ainda terá títulos e cognomes para José Sócrates quando as eleições chegarem? Partilho esta preocupação: estaria este ataque planeado, e a CPN segue de acordo com o plano, "no matter what"; ou assistimos ao lançamento precoce de artilharia pesada, para tentar limpar o delize? A resposta a esta questão fará toda a diferença.

Não nos esqueçamos de um ensinamento essencial: a gradação de uma campanha, a evolução, em crescendo, do seu tom, é a sua própria vida: o seu ritmo é essencial para o seu sucesso. Quem controla o ritmo, controla a corrida...

in http://psicolaranja.blogs.sapo.pt/

terça-feira, janeiro 13, 2009

 

Capitalismo de Estado

Nos últimos dias vieram a lume três notícias que anunciam algo de grave e que se tornará comum nos próximos anos. Foi a promoção de Armando Vara na Caixa Geral de Depósitos, já depois de ter sido (politicamente) nomeado para a administração do BCP; a dívida total de 20 empresas do sector público empresarial que atingiu, em 31 de Dezembro de 2007, o correspondente a 17% do orçamento de Estado desse ano; a dispensa das autarquias de levarem a concurso público obras com custos até 5 milhões de euros. Um escândalo, porque é de um escândalo que se trata, que não ficará por aqui.

Perante a crise económica que atravessamos, o governo decidiu agir com o aval da maioria da população. É bom que se diga que a actual situação é um verdadeiro maná para qualquer governo. Para quem esteja no poder. A liberdade de gastar impunemente, apresentar obra e acção, não se preocupando com o pagamento da conta, é o sonho de qualquer político que, apenas uma forte disciplina moral e intelectual poderia evitar.

Quanto mais o Estado intervir na economia, emprestar dinheiro à empresas escolhidas pelos governantes, mais o Estado, o governo, os ministros, os secretários de estado, respectivos assessores e demais funcionários ligados ao poder, terão uma palavra a dizer sobre a forma como os negócios deverão ser conduzidos. Sobre quem deve ser nomeado, quem deve ser afastado. Sobre quem deve ser saneado.

O resultado do capitalismo de Estado em que já estamos embrenhados dará nisto: Um conluio entre governos e empresários. Corrupção, dinheiros perdidos sabe-se lá onde e por quem, negociatas, muito jogo escondido. Desfazer isto tudo dará muito trabalho no futuro.

Entretanto, perdem os cidadãos. Os que trabalham, arranjam empregos, pagam casas, as escolas dos filhos, juntam o pouco que sobra para a sua reforma. Perdem eles, porque nada lhes sobrará.

in http://oinsurgente.org/

terça-feira, janeiro 06, 2009

 

Ensino profissional mais que triplicou nos últimos dez anos em Portugal

O ensino profissional mais do que triplicou nos últimos dez anos em Portugal, tanto em número de alunos como na oferta de cursos, abrangendo actualmente quase um terço dos estudantes do secundário, indicam dados do Ministério da Educação.

Em 2009, ano em que se comemoram os 20 anos do ensino profissional em Portugal, estão a frequentar este tipo de cursos quase 91 mil alunos, dos quais 60,3 por cento em escolas secundárias públicas. O número de alunos inscritos em cursos profissionais tem mantido crescimentos constantes desde há, pelo menos, dez anos, quando estavam inscritos 27.995 alunos, apenas nas escolas profissionais.

"O Governo propunha-se atingir a meta de, em 2010, ter metade dos alunos do secundário a frequentar a via qualificante e, actualmente, à entrada no 10º ano, já alcançámos o objectivo", afirmou a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, em declarações a propósito das comemorações públicas, que se iniciaram em Janeiro.

Para o presidente da Associação Nacional do Ensino Profissional, no entanto, o ensino profissional abrange ainda uma parcela relativamente reduzida da população estudantil, já que a opção por cursos profissionais é feita por 30 por cento dos cerca de 300 mil alunos que frequentam o ensino secundário em Portugal. "Estamos ainda muito longe dos níveis atingidos nos países do Norte da Europa, onde 70 a 80 por cento dos jovens no ensino secundário escolhem um percurso de formação qualificante", destacou o presidente da Associação Nacional do Ensino Profissional (ANESPO), Luís Presa.

A ministra considera que o número de cursos profissionais oferecidos está "já num nível aceitável", mas admite a possibilidade de um alargamento, tendo em conta as "dinâmicas da procura". Em 1998, as escolas profissionais ofereciam 1.400 cursos, enquanto actualmente escolas públicas e privadas disponibilizam mais de 4.500.

Os cursos profissionais, desenvolvidos em Portugal de forma pioneira pelas escolas profissionais, criadas por decreto-lei de Janeiro de 1989, são uma oferta formativa de dupla certificação destinada a jovens e cujo objectivo principal é a inserção no mercado de trabalho, embora permitam o prosseguimento dos estudos no ensino superior. Além de conferirem um nível secundário de educação, as aprendizagens realizadas nestes cursos valorizam o desenvolvimento de competências pessoais e técnicas necessárias ao exercício de uma profissão. Entre as áreas em que os formandos do ensino profissional são mais procurados, Luís Presa destaca a hotelaria, informática e electrónica e construção civil, "embora praticamente todos os cursos tenham uma boa aceitação por parte dos empregadores".

As comemorações dos 20 anos da criação das escolas profissionais prevêem a realização de seminários, encontros, debates ou conferências sobre o tema, ao ritmo de, pelo menos, uma actividade em cada mês do ano. A comissão de honra das comemorações é presidida pelo antigo ministro da Educação Roberto Carneiro e o programa tem um financiamento de 500 mil euros, atribuído pela Agência Nacional para a Qualificação.

in www.jsd.pt

sexta-feira, janeiro 02, 2009

 

Carga fiscal aumentou no ano passado para o nível mais elevado em 13 anos


A carga fiscal dos portugueses aumentou em 2007 pelo terceiro ano consecutivo, encontrando-se em máximos de pelo menos 13 anos, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.

Os dados do Anuário Estatístico de 2007 mostram que no ano passado a carga fiscal (valor dos impostos e contribuições sociais sobre a riqueza produzida) estava nos 37,5 por cento, mais 0,7 pontos percentuais do que em 2006.

"Este aumento da carga fiscal insere-se numa tendência que se verifica desde 1996", refere o INE, acrescentando que esta tendência foi interrompida em 2001 e em 2004.

O valor de 2007 é o mais alto da série disponibilizada no Anuário entre 1995 e 2007, ou seja o máximo em pelo menos 13 anos. Nesse período, a carga fiscal portuguesa agravou-se em 5,6 pontos percentuais.

As contribuições sociais foram aquelas que viram o seu peso no Produto Interno Bruto (PIB) subir mais (2,2 pontos percentuais, para 12,7 por cento), entre 1995 e 2007, mas o peso dos impostos sobre a produção e importação e dos impostos sobre o rendimento e património também aumentaram a sua importância da riqueza produzida, para 15 e 9,8 por cento, respectivamente.

Os dados mostram ainda que a estrutura produtiva portuguesa em 2006 continuou dominada das pequenas e médias empresas, com as empresas com menos de 10 pessoas a representarem 95 por cento do total das empresas.

Cerca de 68 por cento do emprego assalariado gerado no período de 1996 a 2006, é atribuído às empresas com menos de 50 pessoas ao serviço, 60 por cento do qual em microempresas, segundo o INE.

in publico.pt

quarta-feira, dezembro 31, 2008

 

PSD chumba orçamento da Câmara Municipal para 2009





O Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e as Grandes Opções do Plano de 2009 para o concelho de Ponte de Sor foi aprovado em reunião do executivo municipal que teve lugar a 10 de Dezembro de 2008. O documento foi aprovado por maioria pelo PS com os votos contra do PSD e da CDU. O orçamento, de cerca de 35 milhões de euros, surge na sequência de “todo um trabalho que em termos estratégicos foi desenvolvido desde o início deste mandato”, diz a Ecos do Sor João Taveira Pinto, presidente da autarquia. O Plano assenta em três vertentes (Social, Cultural e Investimento), que o presidente considera fundamentais, “para se conseguir não um crescimento mas sim um desenvolvimento sustentável do nosso concelho”. João Taveira Pinto afirma que o executivo a que preside continua interessado na captação de novas empresas, “não só para a sede do concelho, mas também para alguma das freguesias onde tal possa acontecer”. A este respeito, o presidente avançou que existe o interesse de uma empresa alemã em sediar-se na zona industrial de Galveias. “O loteamento industrial da freguesia está a ser ultimado, à imagem do de Vale de Açor. Tal vai permitir, para já, a instalação de uma empresa alemã ligada à recuperação e recolha dos resíduos florestais. O investimento abre uma porta para que no futuro possam acontecer aqui outros investimentos deste sector”, reconhece João Taveira Pinto. A empresa pretende criar cerca de dez postos de trabalho. Para o presidente da autarquia, “o importante, não é o número de postos de trabalho que a empresa vai criar, é, antes, o primeiro passo que se dá no sentido de Galveias poder vir a ser um local onde investimentos deste sector possam acontecer”, ressalva.

Apostas estratégicas
A questão Social é outra das áreas que João Taveira Pinto admite como “fundamental para que o desenvolvimento aconteça”. Como tal, o orçamento prevê “a conclusão da construção da rede de centros comunitários do concelho, como o de Longomel e o de Ponte de Sor, que vai ser erguido na antiga Escola Preparatória D. Manuel I, em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia”. As apostas estratégicas da autarquia passam também pela Educação. “Queremos requalificar todo o tecido escolar do concelho e apoiar aquilo que são as aprendizagens para, em conjunto com os conselhos executivos, colmatarmos insuficiências que possam acontecer”. Ainda na área social, João Taveira Pinto diz ser de extrema importância a concretização da 3.ª fase da construção da habitação social. “O plano de pormenor está concluído, o loteamento do sr. José Pranto também está praticamente aprovado e é nosso interesse avançar com os acordos com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e com a Cooperativa de Habitação para começar a obra em 2009”, afirma.

Melhorar os espaços culturais


Para a cultura, João Taveira Pinto diz querer “continuar a desenvolver uma estratégia cultural” que passe “pela utilização efectiva e pela melhoria dos espaços culturais de forma a satisfazer as pretensões da população, e fazer aquilo que entendemos ser necessário para tornar Ponte de Sor num grande pólo cultural do Alentejo e do nosso país”. No desporto, o Plano passa pela conclusão dos polidesportivos do concelho, do novo pavilhão gimnodesportivo e pela zona desportiva de Montargil que o presidente considera mesmo como “fundamental”. “Em Montargil, queremos continuar a apoiar a construção do centro de saúde, que começa já no início de 2009. Nos Foros do Arrão vai ser lançada a obra do centro de noite, uma obra fundamental para esta freguesia”, reconhece.

Necessidades do concelho


João Taveira Pinto desvaloriza o facto de 2009 ser ano de eleições autárquicas. Obras como o novo pavilhão gimnodesportivo, a escola do 1.º ciclo ou a ampliação do Aeródromo surgem, nas palavras do presidente como necessidades e não como bandeiras de campanha. “O pavilhão era uma necessidade premente porque os existentes já não correspondem, nomeadamente, às necessidades do desporto escolar. Por outro lado, queremos dotar o nosso aeródromo de características acolhedoras para que os investimentos que possam surgir venham a ser potenciados e até captar carreiras de low cost para o nosso concelho tendo em conta a sua localização e os investimentos turísticos da barragem de Montargil. A nova escola também era uma necessidade. São investimentos pesados, reconheço, mas necessários, e que nada têm a ver com eleições. São uma consequência natural daquilo que entendemos realizar e construir no nosso concelho”, conclui o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor.

As razões da oposição


Joaquim Lizardo, vereador do PSD diz que votou contra o orçamento por três motivos. “O primeiro tem a ver com a conjuntura económica. O próximo ano vai ser um ano extremamente difícil não só para o nosso país mas também para o nosso concelho devido ao processo de encerramento da Delphi. Também já se fala em dificuldades na Subercentro. Como tal, o PSD gostava que o orçamento contemplasse um conjunto de sinais encorajadores para a criação e captação de novas empresas. Por outro lado, o orçamento traduz a proposta socialista de manter as taxas máximas de IMI nos imóveis do concelho, o que discordamos e achamos injusto. Por fim, e apesar do assunto ainda não estar esclarecido, nota-se claramente que o município já não conta com a Fundação António Prates, o que denota que a autarquia quer acabar à força com este processo sem dar uma explicação devida à população”. Por seu lado, João Pedro Amante, da CDU enumera as razões que levaram os dois vereadores comunistas a votar contra: “Debruçámo-nos sobre a análise destes quatro anos de mandato. Ano após ano temos reforçado a ideia que este Plano está feito em função de um calendário eleitoral. Do balanço que fazemos, teria sido possível realizar e concluir muitas obras que têm vindo a ser programadas pelos sucessivos PPI. Isto com claras intenções de estarem concluídas em Outubro de 2009, nomeadamente o centro comunitário de Ponte de Sor, infra-estruturas desportivas e sociais que têm constado nos PPI anteriores e voltam a constar neste, logo, não há certeza que no próximo ano se vá executar alguma coisa. Esperamos que sejam executadas pois quem ganha é o concelho. Face a estes adiamentos sucessivos, nota-se uma certa falta de programação em várias obras e que levam a ajustes constantes: centros comunitários que foram inaugurados recentemente e têm que ser ampliados ou até o aeródromo que foi recentemente construído e tem agora, também ele, de ser ampliado. Em relação ao orçamento, julgamos que há um empolamento da receita. Temos vindo a comprovar nos últimos anos que o índice de execução é demasiado baixo, logo, o orçamento real nunca chega para a execução total do PPI”.


In www.ecosdosor.net



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