sábado, outubro 29, 2005
O NOVO “PREC” SOCIALISTA!
Que o país, em geral, e a economia e as finanças, em particular, estão mal, que são necessários sacrifícios, com perdas, inclusive, de direitos, já todos nós sabemos desde há muito. Ou por outra, quase todos, uma vez que José Sócrates e os socialistas só despertaram para o problema algumas semanas depois de estarem no Governo. Até essa altura, todo este presente e futuros negros não passavam de uma fantasia criada por essa bruxa má chamada Manuela Ferreira Leite e que apenas visava denegrir a imagem do inesquecível governo socialista dos incontornáveis Engenheiros Guterres e Sócrates.
Ou seja, apesar de todas as mentiras que o Engenheiro José Sócrates apregoou para ganhar as eleições (desde o não aumento dos impostos porque isso seria um erro até à diminuição do desemprego, com a criação de 150.000 postos de trabalho, sem esquecer a não colocação de portagens nas SCUTs, etc.), a verdade é que todos os portugueses, provavelmente por perceberem mais de economia do que o primeiro-ministro, estavam preparados para os sacrifícios, como algo de inevitável.
Agora o que ninguém esperava é que um governo chefiado pelo ministro dilecto de António Guterres e do tempo das rosas em que tudo eram beijos e abraços, viesse, à moda do famigerado PREC do “Verão Quente de 1975”, expropiar as classes profissionais daquele mínimo que ainda lhes restava de dignidade, consideração e respeito público, jogando-as na praça pública para serem enxovalhadas, espezinhadas e aviltadas pelas massas populares em fúria.
Quando hoje magistrados judiciais e do ministério público, professores, funcionários judiciais e funcionários da administração pública, reagem em uníssono às medidas governamentais destinadas a retirar-lhes direitos adquiridos, tal não se deve, apenas, ao egoísmo próprio da classe e à sua falta de solidariedade patriótica, mas à forma que o Governo escolheu para apresentar às hordas populares essas medidas.
Com efeito, o primeiro-ministro e os ministros respectivas não apresentaram essas medidas como o sacrifício necessário que cada um de nós tem de fazer para salvar o país, mas como a expropriação de direitos absolutamente ilegítimos de que as classes profissionais indevida e abusivamente se apropriaram. E esta situação é tanto ou mais chocante quando é certo que praticamente todos esses direitos (que agora são apresentados como ilegítimos na praça pública) ou foram dados pelos socialistas ou contaram com o seu apoio incondicional, tendo, na maioria dos casos, inclusive, o Partido Socialista defendido que se deveria ainda ter ido mais longe.
Como os professores já desceram ao ponto mais baixo da dignidade humana, tendo-se transformado num autêntico rebanho de ovelhas a caminho do matadouro, provavelmente isso já não afectará grandemente a sua dignidade. Agora os magistrados, que sempre foram vistos como um classe altamente prestigiada, é natural que não fiquem indiferentes quando constatam que o Governo os está a empurrar para a mesma rampa descendente e sem regresso que levou, aqui há alguns anos atrás, a que os professores perdessem a sua autoridade e prestígio. E isso nunca mais se recupera.
Aliás, a melhor prova disso é a forma como o Governo agita o espantalho dos direitos “ilegítimos” mesmo quando as classes profissionais apenas pretendem chamar a atenção para a estupidez de algumas medidas (como é o caso, das férias judiciais e das horas não lectivas dos docentes) que apenas irão produzir o efeito precisamente contrário ao pretendido. Que, na mesa do café, o cidadão comum defenda isso, compreende-se, porque nem percebe o que são as férias judiciais (o termo confunde-o, levando-o a pensar que os tribunais têm dois meses de férias no verão), nem conhece a realidade das escolas (nem as cargas horárias dos alunos, nem as suas condições físicas e técnicas). Agora que ministros proponham estas medidas é, apenas, o sinal da degradação a que isto chegou...
Mas ninguém lhes pode dizer nada, porque isso é defender direitos e regalias ilegítimos...
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
Ou seja, apesar de todas as mentiras que o Engenheiro José Sócrates apregoou para ganhar as eleições (desde o não aumento dos impostos porque isso seria um erro até à diminuição do desemprego, com a criação de 150.000 postos de trabalho, sem esquecer a não colocação de portagens nas SCUTs, etc.), a verdade é que todos os portugueses, provavelmente por perceberem mais de economia do que o primeiro-ministro, estavam preparados para os sacrifícios, como algo de inevitável.
Agora o que ninguém esperava é que um governo chefiado pelo ministro dilecto de António Guterres e do tempo das rosas em que tudo eram beijos e abraços, viesse, à moda do famigerado PREC do “Verão Quente de 1975”, expropiar as classes profissionais daquele mínimo que ainda lhes restava de dignidade, consideração e respeito público, jogando-as na praça pública para serem enxovalhadas, espezinhadas e aviltadas pelas massas populares em fúria.
Quando hoje magistrados judiciais e do ministério público, professores, funcionários judiciais e funcionários da administração pública, reagem em uníssono às medidas governamentais destinadas a retirar-lhes direitos adquiridos, tal não se deve, apenas, ao egoísmo próprio da classe e à sua falta de solidariedade patriótica, mas à forma que o Governo escolheu para apresentar às hordas populares essas medidas.
Com efeito, o primeiro-ministro e os ministros respectivas não apresentaram essas medidas como o sacrifício necessário que cada um de nós tem de fazer para salvar o país, mas como a expropriação de direitos absolutamente ilegítimos de que as classes profissionais indevida e abusivamente se apropriaram. E esta situação é tanto ou mais chocante quando é certo que praticamente todos esses direitos (que agora são apresentados como ilegítimos na praça pública) ou foram dados pelos socialistas ou contaram com o seu apoio incondicional, tendo, na maioria dos casos, inclusive, o Partido Socialista defendido que se deveria ainda ter ido mais longe.
Como os professores já desceram ao ponto mais baixo da dignidade humana, tendo-se transformado num autêntico rebanho de ovelhas a caminho do matadouro, provavelmente isso já não afectará grandemente a sua dignidade. Agora os magistrados, que sempre foram vistos como um classe altamente prestigiada, é natural que não fiquem indiferentes quando constatam que o Governo os está a empurrar para a mesma rampa descendente e sem regresso que levou, aqui há alguns anos atrás, a que os professores perdessem a sua autoridade e prestígio. E isso nunca mais se recupera.
Aliás, a melhor prova disso é a forma como o Governo agita o espantalho dos direitos “ilegítimos” mesmo quando as classes profissionais apenas pretendem chamar a atenção para a estupidez de algumas medidas (como é o caso, das férias judiciais e das horas não lectivas dos docentes) que apenas irão produzir o efeito precisamente contrário ao pretendido. Que, na mesa do café, o cidadão comum defenda isso, compreende-se, porque nem percebe o que são as férias judiciais (o termo confunde-o, levando-o a pensar que os tribunais têm dois meses de férias no verão), nem conhece a realidade das escolas (nem as cargas horárias dos alunos, nem as suas condições físicas e técnicas). Agora que ministros proponham estas medidas é, apenas, o sinal da degradação a que isto chegou...
Mas ninguém lhes pode dizer nada, porque isso é defender direitos e regalias ilegítimos...
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
quarta-feira, outubro 26, 2005
BASTA DE POLÍTICA!
Comecei a convencer-me que Mário Soares seria candidato a Presidente da República há dois anos quando veio a público afastar peremptoriamente essa hipótese. Ora, sendo a hipótese à partida tão descabida e absurda por que razão viria Mário Soares a público dizer que estava completamente fora de questão a sua candidatura? A resposta só podia ser uma: para lembrar a todos que essa hipótese não era assim tão absurda.
E fiquei com a certeza absoluta de que seria candidato quando, no seu discurso, durante a festa organizada, no final do ano passado, para festejar os 20 anos da sua candidatura à Presidência da República, afirmou: «Basta de política!».
Os meus amigos acharam que era impossível alguém ser tão hipócrita. Mas querem apostar como ele vai fazer tudo para ser o candidato do PS? Apostaram e perderam.
Infelizmente Mário Soares, com os seus 81 anos, já é muito previsível. Este truque politiqueiro de afirmar o contrário do que se pretende para que as pessoas se comecem a habituar à ideia já tem barbas.
Mas é destes políticos cheios de truques e de cartas na manga que o país se tem de livrar.
As presidenciais são as únicas eleições que fogem à lógica partidária e onde as personalidades emergem com uma força e legitimidade próprias. Nestas eleições, o povo português vota em pessoas e não em partidos, o que é extremamente positivo porque é, para todos nós, cada vez mais evidente que as pessoas são muito mais importantes do que os partidos. Como todos já descobrimos, não é o partido que faz um governante ou um dirigente competente, sério e trabalhador. Aliás, toda a gente reconhece que bons e maus há em todos os partidos.
É, por isso, bastante revoltante a forma como a esquerda está a tentar adulterar o espírito das eleições presidenciais, ao pretender transformá-las numa mera eleição partidária. Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã candidatam-se, após terem sido mandatados para o fazerem pelos próprios partidos de que são líderes. Por sua vez, Manuel Alegre e Mário Soares (que triste exemplo para um indivíduo que já se intitulou presidente de todos os portugueses) andaram numa guerra suja de bastidores a implorar o apoio do PS para se candidatarem. Sendo certo que Manuel Alegre, na qualidade de marido enganado de José Sócrates, acabou, mesmo assim, por avançar com a candidatura, mais por despeito do que por convicção, como salta aos olhos de toda a gente. E como em Portugal todos temos pena dos maridos enganados, é muito natural que Manuel Alegre acabe por ter um resultado melhor do que ele próprio está à espera.
Mas afinal qual é o grande desígnio nacional por que toda esta malta de esquerda se candidata? É por Portugal? É pela Reforma Agrária? É pela ditadura do proletariado? É pela interrupção voluntária da gravidez? Não, nada disso. O seu único objectivo é derrotar Cavaco Silva. De onde se conclui que, uma vez derrotado Cavaco Silva, o Presidente eleito escusa de tomar posse em virtude de o objectivo da sua candidatura já estar concretizado.
Quanto a Cavaco Silva, há dez anos completamente afastado da vida política-partidária, a sua candidatura é a única que cumpre os verdadeiros requisitos de uma candidatura presidencial: em primeiro lugar, porque é totalmente independente, quer dos partidos que o vierem a apoiar, quer da própria vontade dos seus líderes; em segundo lugar, porque não é um candidatura contra ninguém, mas uma candidatura por Portugal.
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
E fiquei com a certeza absoluta de que seria candidato quando, no seu discurso, durante a festa organizada, no final do ano passado, para festejar os 20 anos da sua candidatura à Presidência da República, afirmou: «Basta de política!».
Os meus amigos acharam que era impossível alguém ser tão hipócrita. Mas querem apostar como ele vai fazer tudo para ser o candidato do PS? Apostaram e perderam.
Infelizmente Mário Soares, com os seus 81 anos, já é muito previsível. Este truque politiqueiro de afirmar o contrário do que se pretende para que as pessoas se comecem a habituar à ideia já tem barbas.
Mas é destes políticos cheios de truques e de cartas na manga que o país se tem de livrar.
As presidenciais são as únicas eleições que fogem à lógica partidária e onde as personalidades emergem com uma força e legitimidade próprias. Nestas eleições, o povo português vota em pessoas e não em partidos, o que é extremamente positivo porque é, para todos nós, cada vez mais evidente que as pessoas são muito mais importantes do que os partidos. Como todos já descobrimos, não é o partido que faz um governante ou um dirigente competente, sério e trabalhador. Aliás, toda a gente reconhece que bons e maus há em todos os partidos.
É, por isso, bastante revoltante a forma como a esquerda está a tentar adulterar o espírito das eleições presidenciais, ao pretender transformá-las numa mera eleição partidária. Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã candidatam-se, após terem sido mandatados para o fazerem pelos próprios partidos de que são líderes. Por sua vez, Manuel Alegre e Mário Soares (que triste exemplo para um indivíduo que já se intitulou presidente de todos os portugueses) andaram numa guerra suja de bastidores a implorar o apoio do PS para se candidatarem. Sendo certo que Manuel Alegre, na qualidade de marido enganado de José Sócrates, acabou, mesmo assim, por avançar com a candidatura, mais por despeito do que por convicção, como salta aos olhos de toda a gente. E como em Portugal todos temos pena dos maridos enganados, é muito natural que Manuel Alegre acabe por ter um resultado melhor do que ele próprio está à espera.
Mas afinal qual é o grande desígnio nacional por que toda esta malta de esquerda se candidata? É por Portugal? É pela Reforma Agrária? É pela ditadura do proletariado? É pela interrupção voluntária da gravidez? Não, nada disso. O seu único objectivo é derrotar Cavaco Silva. De onde se conclui que, uma vez derrotado Cavaco Silva, o Presidente eleito escusa de tomar posse em virtude de o objectivo da sua candidatura já estar concretizado.
Quanto a Cavaco Silva, há dez anos completamente afastado da vida política-partidária, a sua candidatura é a única que cumpre os verdadeiros requisitos de uma candidatura presidencial: em primeiro lugar, porque é totalmente independente, quer dos partidos que o vierem a apoiar, quer da própria vontade dos seus líderes; em segundo lugar, porque não é um candidatura contra ninguém, mas uma candidatura por Portugal.
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
terça-feira, outubro 25, 2005
A insustentável diferença
Na passada quinta-feira o Professor Cavaco Silva, apresentou a candidatura á Presidência da República, no CCB, perante uma plateia de jornalistas e apenas com a companhia do mandatário nacional e da juventude, do director de campanha e da sua esposa.
O quadro dos candidatos ficou completo, de um lado os candidatos partidários (Louça, Jerónimo e Soares)apoiados directamente pelas máquinas e pelo aparelhismo partidário, do outro os candidatos (Cavaco e Alegre)que embora não renegando a matriz ideológica que os orienta, preferiram distanciar-se, cumprindo o preceito constitucional de uma candidatura independente e por isso com maior capacidade de congregar TODOS os portugueses.
Pessoalmente,sempre admirei o perfil de rigor e competência de Cavaco Silva, não tenho dúvidas em considerá-lo como o melhor Primeiro - Ministro e líder que o país já teve, na história democrática.
Volvidos dez anos de governação Cavaco Silva mergulhou na vida académica que tanto o completava e na intervenção cívica e social, intervindo sempre que sentia que era a hora de dar um contributo, apresentou-se sempre como um Homem livre, despreocupado com o intervencionismo e as estratégias partidárias, em suma: fez democracia.
Embora Cavaco tenha criado em alguns sectores da sociedade anticorpos, que se transformaram num misto de ódio-inveja, durante os últimos dez anos, cada vez que Cavaco Silva falava, Portugal ouvia-o suspenso, com atenção e repeito. As suas intervenções eram analisadas nas entre-linhas e começaram a tecer-se teses de que este iria voltar um dia á causa pública.
Cavaco sempre entendeu a causa pública, como um dever cívico e ao alcance de todos, sempre entendeu que esta não se resumia á palavra política.
Ao longo da última década, sucessivas crises económicas e sociais ecludiram, ás vezes esquecidas por momentos de euforia nacional (como a expo98 e o euro). O país mergulhou num clima de instabilidade política, no culto do facilitismo e do remendo da manta rota, na descrença e na falta de ideáis. A crise instalava-se, nas finanças públicas, nas empresas e sobretudo nos bolsos dos portugueses. Os portugueses afastaram-se dos políticos e deixaram de acreditar naqueles que os representam.
Ao mesmo tempo, qual Bandarra, começou a instalar-se o mito de D.Sebastião e do Salvador da Pátria. Perfeitamente natural, somos Portugueses, corre-nos nas veias o misticismo e a esperança platónica!
Cavaco não é o Salvador da Pátria, nem D. Sebastião, Cavaco é Cavaco, o rapaz magriço de Boliqueime, de origem humilde e rural, de trato leve e afável, que estudou, trabalhou e cresceu na vida, com sacrifício, dedicação e esforço.
O «provínciano», como alguns dos seus opositores o tratavam, foi o Homem que não precisou de «cunhas», nem «amigalhaços» para se tornar naquilo que é! Não fugíu, não se escondeu, não vendeu a sua imagem ás televisões e não não teve medo de ser esquecido.
O país, mais do que nunca, precisa hoje de Cavaco, precisa do seu rigor e competência, precisa do seu estilo e da sua dedicação.
Cavaco não será nenhuma força de bloqueio nem a oposição de Belém,o interesse de Cavaco ultrapassa as cores partidárias e as conspirações do Aviz,o interesse de Cavaco é a contribuição para a melhoria da vida de TODOS os portugueses, através da colaboração com o governo e com as organizações de cariz social, cultural e económico, para dar a TODOS um futuro melhor.
Incansável trabalhador,tenho a certeza, que vai dar o tudo por tudo, para nos dar um novo alento e esperança, em prol das gerações de hoje e amanhã.
Martinho
O quadro dos candidatos ficou completo, de um lado os candidatos partidários (Louça, Jerónimo e Soares)apoiados directamente pelas máquinas e pelo aparelhismo partidário, do outro os candidatos (Cavaco e Alegre)que embora não renegando a matriz ideológica que os orienta, preferiram distanciar-se, cumprindo o preceito constitucional de uma candidatura independente e por isso com maior capacidade de congregar TODOS os portugueses.
Pessoalmente,sempre admirei o perfil de rigor e competência de Cavaco Silva, não tenho dúvidas em considerá-lo como o melhor Primeiro - Ministro e líder que o país já teve, na história democrática.
Volvidos dez anos de governação Cavaco Silva mergulhou na vida académica que tanto o completava e na intervenção cívica e social, intervindo sempre que sentia que era a hora de dar um contributo, apresentou-se sempre como um Homem livre, despreocupado com o intervencionismo e as estratégias partidárias, em suma: fez democracia.
Embora Cavaco tenha criado em alguns sectores da sociedade anticorpos, que se transformaram num misto de ódio-inveja, durante os últimos dez anos, cada vez que Cavaco Silva falava, Portugal ouvia-o suspenso, com atenção e repeito. As suas intervenções eram analisadas nas entre-linhas e começaram a tecer-se teses de que este iria voltar um dia á causa pública.
Cavaco sempre entendeu a causa pública, como um dever cívico e ao alcance de todos, sempre entendeu que esta não se resumia á palavra política.
Ao longo da última década, sucessivas crises económicas e sociais ecludiram, ás vezes esquecidas por momentos de euforia nacional (como a expo98 e o euro). O país mergulhou num clima de instabilidade política, no culto do facilitismo e do remendo da manta rota, na descrença e na falta de ideáis. A crise instalava-se, nas finanças públicas, nas empresas e sobretudo nos bolsos dos portugueses. Os portugueses afastaram-se dos políticos e deixaram de acreditar naqueles que os representam.
Ao mesmo tempo, qual Bandarra, começou a instalar-se o mito de D.Sebastião e do Salvador da Pátria. Perfeitamente natural, somos Portugueses, corre-nos nas veias o misticismo e a esperança platónica!
Cavaco não é o Salvador da Pátria, nem D. Sebastião, Cavaco é Cavaco, o rapaz magriço de Boliqueime, de origem humilde e rural, de trato leve e afável, que estudou, trabalhou e cresceu na vida, com sacrifício, dedicação e esforço.
O «provínciano», como alguns dos seus opositores o tratavam, foi o Homem que não precisou de «cunhas», nem «amigalhaços» para se tornar naquilo que é! Não fugíu, não se escondeu, não vendeu a sua imagem ás televisões e não não teve medo de ser esquecido.
O país, mais do que nunca, precisa hoje de Cavaco, precisa do seu rigor e competência, precisa do seu estilo e da sua dedicação.
Cavaco não será nenhuma força de bloqueio nem a oposição de Belém,o interesse de Cavaco ultrapassa as cores partidárias e as conspirações do Aviz,o interesse de Cavaco é a contribuição para a melhoria da vida de TODOS os portugueses, através da colaboração com o governo e com as organizações de cariz social, cultural e económico, para dar a TODOS um futuro melhor.
Incansável trabalhador,tenho a certeza, que vai dar o tudo por tudo, para nos dar um novo alento e esperança, em prol das gerações de hoje e amanhã.
Martinho
segunda-feira, outubro 17, 2005
A MORTE DE GALILEU OU O ELOGIO DA ESTUPIDEZ (cont.)
A escola actual está erigida sobre uma contradição insanável: por um lado, queremos uma escola para todos, mas, por outro, agimos como se a escola fosse só para alguns. E esses alguns são precisamente os chamados alunos medianos que, representando a maioria, estão muito longe, no entanto, de representar a totalidade dos alunos.
Ora, não se pode defender a escolaridade obrigatória e depois impor um modelo de escola destinado ao aluno mediano onde os que têm menos aptidões são pura e simplesmente eliminados ou marginalizados. Com uma escola a funcionar assim desta forma é óbvio que terá de haver insucesso e abandono escolar.
Qual é a solução? É muito simples: se queremos uma escola para todos, então a escola tem de ser mesmo para todos e não apenas para alguns, mesmo que esses alguns sejam a maioria.
Antes de mais, há uma coisa que todos temos de interiorizar: nem todas as pessoas nascem com as mesmas aptidões. Há pessoas que podem treinar 24 horas por dia, durante toda a vida, sob o comando dos melhores treinadores, que nunca conseguirão atingir os mínimos olímpicos. Afirmar, como eu já vi, que o bom professor é aquele que consegue que os seus alunos obtenham 16 nos exames nacionais, é tão estúpido como afirmar que o bom treinador é aquele que consegue fazer de qualquer jogador um Eusébio. Nem se pode exigir isso de um treinador por muito bom que seja, nem de um professor. Para se ser um Eusébio, não basta ter um bom treinador, é necessário também ter aptidões para o ser. Com os alunos passa-se rigorosamente o mesmo.
Sendo certo que a nossa escola, da forma como está organizada, nem permite que os Eusébios surjam, nem que os “cepos” aprendam sequer os rudimentos do jogo. Daí que os melhores alunos saibam cada vez menos e o abandono e o insucesso escolar se mantenham elevados.
Ora, se queremos uma escola para todos (quer para os que têm muitas aptidões, quer para aqueles que não têm aptidão nenhuma), só há uma solução: procedermos à reforma do nosso sistema de ensino tendo em conta este objectivo.
Primeira medida: redução dos horários lectivos dos alunos do secundário para 20-24 horas por semana e os do básico para 28 a 30 horas.
Segunda medida: exames no final de cada ciclo que se destinariam a distribuir os alunos por três níveis de ensino diferentes consoante as suas capacidades, aptidões e conhecimentos (nível 1 - de 0 a 7 valores; nível 2 – de 8 a 13 valores; e nível 3 – de 14 a 20 valores). Sem prejuízo de, no final de cada período, o aluno poder transitar para o nível superior, sob proposta fundamentada do professor da disciplina.
Terceira medida: adequação dos programas e objectivos de cada ano a cada um dos níveis.
Quarta medida: a avaliação deveria ser rigorosa com notas de 0 a 20, a única avaliação que toda a gente sabe descodificar.
Quinta medida: a reprovação passaria a ser absolutamente excepcional, por forma a que o aluno pudesse concluir os 12 anos de escolaridade obrigatória em turmas com alunos do seu escalão etário (a diferenciação de saberes e competências faz-se através dos níveis).
Sexta medida: introdução de componente técnica profissionalizante nos dois níveis mais baixos, por forma a preparar os alunos para a vida activa (promover cursos profissionais para repetentes, como acontece hoje, é condenar ao insucesso, logo à partida, o próprio curso).
Sétima medida: a escola passaria a organizar actividades extracurriculares, quer para apoio às actividades lectivas (aulas de apoio, salas de estudo, etc.), quer de ocupação de tempos livres (clubes de línguas, de poesia, de teatro, de música, desportivos, cursos extra-curriculares, etc.). Estas actividades seriam facultativas, uma vez que os pais devem ter o direito de poder inscrever os seus filhos noutras actividades fora da escola.
Conseguiríamos, assim, uma escola para todos (e, consequentemente, uma escola com menos problemas disciplinares): para os melhores, para os medianos e também para aqueles que têm menos aptidões. Porque a escola que temos é apenas uma escola para medíocres, concebida, aliás, à imagem e semelhança dos seus defensores.
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
Ora, não se pode defender a escolaridade obrigatória e depois impor um modelo de escola destinado ao aluno mediano onde os que têm menos aptidões são pura e simplesmente eliminados ou marginalizados. Com uma escola a funcionar assim desta forma é óbvio que terá de haver insucesso e abandono escolar.
Qual é a solução? É muito simples: se queremos uma escola para todos, então a escola tem de ser mesmo para todos e não apenas para alguns, mesmo que esses alguns sejam a maioria.
Antes de mais, há uma coisa que todos temos de interiorizar: nem todas as pessoas nascem com as mesmas aptidões. Há pessoas que podem treinar 24 horas por dia, durante toda a vida, sob o comando dos melhores treinadores, que nunca conseguirão atingir os mínimos olímpicos. Afirmar, como eu já vi, que o bom professor é aquele que consegue que os seus alunos obtenham 16 nos exames nacionais, é tão estúpido como afirmar que o bom treinador é aquele que consegue fazer de qualquer jogador um Eusébio. Nem se pode exigir isso de um treinador por muito bom que seja, nem de um professor. Para se ser um Eusébio, não basta ter um bom treinador, é necessário também ter aptidões para o ser. Com os alunos passa-se rigorosamente o mesmo.
Sendo certo que a nossa escola, da forma como está organizada, nem permite que os Eusébios surjam, nem que os “cepos” aprendam sequer os rudimentos do jogo. Daí que os melhores alunos saibam cada vez menos e o abandono e o insucesso escolar se mantenham elevados.
Ora, se queremos uma escola para todos (quer para os que têm muitas aptidões, quer para aqueles que não têm aptidão nenhuma), só há uma solução: procedermos à reforma do nosso sistema de ensino tendo em conta este objectivo.
Primeira medida: redução dos horários lectivos dos alunos do secundário para 20-24 horas por semana e os do básico para 28 a 30 horas.
Segunda medida: exames no final de cada ciclo que se destinariam a distribuir os alunos por três níveis de ensino diferentes consoante as suas capacidades, aptidões e conhecimentos (nível 1 - de 0 a 7 valores; nível 2 – de 8 a 13 valores; e nível 3 – de 14 a 20 valores). Sem prejuízo de, no final de cada período, o aluno poder transitar para o nível superior, sob proposta fundamentada do professor da disciplina.
Terceira medida: adequação dos programas e objectivos de cada ano a cada um dos níveis.
Quarta medida: a avaliação deveria ser rigorosa com notas de 0 a 20, a única avaliação que toda a gente sabe descodificar.
Quinta medida: a reprovação passaria a ser absolutamente excepcional, por forma a que o aluno pudesse concluir os 12 anos de escolaridade obrigatória em turmas com alunos do seu escalão etário (a diferenciação de saberes e competências faz-se através dos níveis).
Sexta medida: introdução de componente técnica profissionalizante nos dois níveis mais baixos, por forma a preparar os alunos para a vida activa (promover cursos profissionais para repetentes, como acontece hoje, é condenar ao insucesso, logo à partida, o próprio curso).
Sétima medida: a escola passaria a organizar actividades extracurriculares, quer para apoio às actividades lectivas (aulas de apoio, salas de estudo, etc.), quer de ocupação de tempos livres (clubes de línguas, de poesia, de teatro, de música, desportivos, cursos extra-curriculares, etc.). Estas actividades seriam facultativas, uma vez que os pais devem ter o direito de poder inscrever os seus filhos noutras actividades fora da escola.
Conseguiríamos, assim, uma escola para todos (e, consequentemente, uma escola com menos problemas disciplinares): para os melhores, para os medianos e também para aqueles que têm menos aptidões. Porque a escola que temos é apenas uma escola para medíocres, concebida, aliás, à imagem e semelhança dos seus defensores.
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
sexta-feira, outubro 14, 2005
informar ou desinformar
Entendo que a comunicação social, em particular os "mass media" desempenham um papel decisivo nas sociedades modernas, quer ao nivel da informação, quer ao nível do serviço público. Os órgãos generalistas a bem de uma cultura de formação devem adoptar uma postura imparcial, independente e sobretudo rigorosa.
O tratamento dado aos conteúdos e a escolha dos formatos é muito importante para que o simples cidadão possa entender e receber uma mensagem transmitida pelos primeiros.
Lamento que numa sociedade que se diz civilizada, os "mass media" representem a antítese do que deveriam ser. Talvez esse facto deva-se a determinados valores e ideias que tentam imperar na sociedade, como o : facilitismo, o sensacionalismo, o choque e a intromissão na vida privada. Mas atenção: uma coisa é informar, outra coisa é desinformar e manipular.
Se de facto, numa siciedade democrática o cidadão é livre de escolher o que quer ver, sem censuras nem cortes, também é verdade que tem o direito de censurar e de ignorar aquilo que está mal feito.
Ainda ontem, todos os noticiários em prime time na televisão em sinal aberto, abriram com o seguinte lead :
Este foi só um exemplo de muitos factos e incorrecções que muitos leigos como eu em matéria de comunicação e que ainda assim têm consciência para perceber que este não é o caminho.
Martinho
O tratamento dado aos conteúdos e a escolha dos formatos é muito importante para que o simples cidadão possa entender e receber uma mensagem transmitida pelos primeiros.
Lamento que numa sociedade que se diz civilizada, os "mass media" representem a antítese do que deveriam ser. Talvez esse facto deva-se a determinados valores e ideias que tentam imperar na sociedade, como o : facilitismo, o sensacionalismo, o choque e a intromissão na vida privada. Mas atenção: uma coisa é informar, outra coisa é desinformar e manipular.
Se de facto, numa siciedade democrática o cidadão é livre de escolher o que quer ver, sem censuras nem cortes, também é verdade que tem o direito de censurar e de ignorar aquilo que está mal feito.
Ainda ontem, todos os noticiários em prime time na televisão em sinal aberto, abriram com o seguinte lead :
A gripe das aves está a chegar a Portugal. Pergunto-me o que será que as pessoas menos informadas e esclarecidas teriam pensado na altura, talvez tivessem ficado assustadas e alarmadas. Não é este o papel que a televisão deve ter! Antes disso, deveria esclarecer o que é de facto a infecção viral H5N1, quais os meios de profilaxia ou de tratamento que existem e sobretudo o que fazer para no caso da pandemia se aproximar da Europa. É importante a cobertura jornalística de determinados casos possa ter como principal vector a pedagogia e a informação.
Este foi só um exemplo de muitos factos e incorrecções que muitos leigos como eu em matéria de comunicação e que ainda assim têm consciência para perceber que este não é o caminho.
Martinho
terça-feira, outubro 11, 2005
A análise dos resultados (autárquicas)
As eleições autárquicas no Domingo correram dentro da normalidade, salvo "honrosas" excepções como o caso do candidato presidencial Mário Soares, que mais uma vez nos prendou com o apelo ao voto no umbigo e pequenos incidentes em mesas de voto. É bom para a maturidade democrática do regime.
Os portugueses foram ás urnas escolher os seus representantes no poder local. Pelas características únicas são estas as eleições em democracia que mais aproximam o cidadão da vida política. É impossível estabelecer um paralelo entre o estereótipo do eleitor para eleições gerais e do eleitor para eleições locais. E é impossível porque não existe. No dia 9 houve 308 combates, cada um com as suas particularidades e características, cada um com os seus intervenientes e participantes, uns mais sérios e outros mais populistas.
Extrapolando, um quadro geral de análise sobre o mapa político nacional, houve 3 derrotados na noite das eleições: José Sócrates, a elite governante do PS e Avelino Ferreira Torres. Confesso que a derrota que mais me agradou foi a do último, seria o cúmulo da palhaçada se ganhasse. Pois bem, José Sócrates teve o seu teste não como primeiro-ministro, mas como líder do PS e perdeu. Perdeu porque não teve nem visão nem estratégia escolhendo candidatos fracos, vaidosos e incompetentes, resumindo: ele próprio também foi incompetente!Mas o pior não foi isso, o pior foi o estilo arrogante e presunçoso como aquele que nos brindou na noite eleitoral, dando a ideia que nesta terra os cães ladram mas a caravana passa. Acredite que não é assim!
Ainda no plano nacional temos dois vencedores(porque verdade tem de ser dita): O PSD e Jerónimo de Sousa, que conseguiu alargar os horizontes de um partido políticamente ultrapassado e perdido no tempo, agarrado ao ideologísmo e á lógica falaciosa marxista, adoptando uma postura informal, trabalhadora e sobretudo simpática.
Por fim, o PSD. Marques Mendes e a sua equipa, tiveram a seriedade e a razão ao escolherem os seus candidatos e ao segurarem as derivas populistas de alguns militantes.O PSD mereceu a vitória nestas eleições porque para além de ter ganho mais municípios (entre os quais os mais importantes) reconquistou a confiança afirmando-se como o principal partido do poder local.
Em Ponte de Sor o claro vencedor foi em primeiro lugar Taveira Pinto, que para além de ter consolidado uma folgosa vantagem, o seu partido conquistou a presidência de seis freguesias do concelho. O PS teve uma maioria absoluta, claramente resultante da fidelização de eleitorado e do voto de muitos eleitores que anteriormente tinham votado CDU. Um facto surpreendente é grande perda de eleitorado da CDU no concelho (mais de dez por cento)levando a que o partido tenha a mais baixa votação para a câmara municipal deste o 25 de Abril, perdendo votos em catadupa junto do eleitorado urbano.
O PSD foi a segunda força mais votada em Ponte de Sor (cidade), sendo o partido que mais cresceu, nalguns casos mais de cinquenta por cento!Para a junta de freguesia da cidade teve um excelente resultado e conseguiu penetrar nalgum eleitorado PS e sobretudo apartidário. O PSD foi o único partido no concelho que subiu, beneficiando do seu próprio esforço, ao nível da qualidade da sua equipa e também da campanha eleitoral que efectuou.O resultado do PSD foi prejudicado ao nível das freguesias periféricas, que devido á bipolarização nalguns locais reduziu para níveis muito baixos a quantidade de votos. O PSD apostou em Ponte de Sor, e ganhou com isso, tornando-se o principal garante de uma oposição construtiva e credível no concelho, capaz de contribuir decididamente para o interesse das populações.
Estou completamente convencido que o resultado dos sociais democratas no concelho representa o impulso para um crescimento ainda maior no futuro e capaz de afirmar-se como a principal força política deste concelho.
Para além de uma comissão política e de uma estrutura trabalhadora, ambiciosa e responsável, este PSD tem um líder : Joaquim Lizardo, e deve em parte a ele a capacidade de mobilização e o espírito de dedicação que este soube encetar ao partido.
Portanto, as autárquicas é um assunto encerrado é hora de começar um novo ciclo, quer a nível local quer a nível nacional, vamos ver o que o futuro nos reserva!
Martinho
Os portugueses foram ás urnas escolher os seus representantes no poder local. Pelas características únicas são estas as eleições em democracia que mais aproximam o cidadão da vida política. É impossível estabelecer um paralelo entre o estereótipo do eleitor para eleições gerais e do eleitor para eleições locais. E é impossível porque não existe. No dia 9 houve 308 combates, cada um com as suas particularidades e características, cada um com os seus intervenientes e participantes, uns mais sérios e outros mais populistas.
Extrapolando, um quadro geral de análise sobre o mapa político nacional, houve 3 derrotados na noite das eleições: José Sócrates, a elite governante do PS e Avelino Ferreira Torres. Confesso que a derrota que mais me agradou foi a do último, seria o cúmulo da palhaçada se ganhasse. Pois bem, José Sócrates teve o seu teste não como primeiro-ministro, mas como líder do PS e perdeu. Perdeu porque não teve nem visão nem estratégia escolhendo candidatos fracos, vaidosos e incompetentes, resumindo: ele próprio também foi incompetente!Mas o pior não foi isso, o pior foi o estilo arrogante e presunçoso como aquele que nos brindou na noite eleitoral, dando a ideia que nesta terra os cães ladram mas a caravana passa. Acredite que não é assim!
Ainda no plano nacional temos dois vencedores(porque verdade tem de ser dita): O PSD e Jerónimo de Sousa, que conseguiu alargar os horizontes de um partido políticamente ultrapassado e perdido no tempo, agarrado ao ideologísmo e á lógica falaciosa marxista, adoptando uma postura informal, trabalhadora e sobretudo simpática.
Por fim, o PSD. Marques Mendes e a sua equipa, tiveram a seriedade e a razão ao escolherem os seus candidatos e ao segurarem as derivas populistas de alguns militantes.O PSD mereceu a vitória nestas eleições porque para além de ter ganho mais municípios (entre os quais os mais importantes) reconquistou a confiança afirmando-se como o principal partido do poder local.
Em Ponte de Sor o claro vencedor foi em primeiro lugar Taveira Pinto, que para além de ter consolidado uma folgosa vantagem, o seu partido conquistou a presidência de seis freguesias do concelho. O PS teve uma maioria absoluta, claramente resultante da fidelização de eleitorado e do voto de muitos eleitores que anteriormente tinham votado CDU. Um facto surpreendente é grande perda de eleitorado da CDU no concelho (mais de dez por cento)levando a que o partido tenha a mais baixa votação para a câmara municipal deste o 25 de Abril, perdendo votos em catadupa junto do eleitorado urbano.
O PSD foi a segunda força mais votada em Ponte de Sor (cidade), sendo o partido que mais cresceu, nalguns casos mais de cinquenta por cento!Para a junta de freguesia da cidade teve um excelente resultado e conseguiu penetrar nalgum eleitorado PS e sobretudo apartidário. O PSD foi o único partido no concelho que subiu, beneficiando do seu próprio esforço, ao nível da qualidade da sua equipa e também da campanha eleitoral que efectuou.O resultado do PSD foi prejudicado ao nível das freguesias periféricas, que devido á bipolarização nalguns locais reduziu para níveis muito baixos a quantidade de votos. O PSD apostou em Ponte de Sor, e ganhou com isso, tornando-se o principal garante de uma oposição construtiva e credível no concelho, capaz de contribuir decididamente para o interesse das populações.
Estou completamente convencido que o resultado dos sociais democratas no concelho representa o impulso para um crescimento ainda maior no futuro e capaz de afirmar-se como a principal força política deste concelho.
Para além de uma comissão política e de uma estrutura trabalhadora, ambiciosa e responsável, este PSD tem um líder : Joaquim Lizardo, e deve em parte a ele a capacidade de mobilização e o espírito de dedicação que este soube encetar ao partido.
Portanto, as autárquicas é um assunto encerrado é hora de começar um novo ciclo, quer a nível local quer a nível nacional, vamos ver o que o futuro nos reserva!
Martinho
segunda-feira, outubro 10, 2005
O Rescaldo
O PSD foi o grande vencedor das eleições autárquicas a nível nacional.
O País mostrou ao Governo que, apesar de ter alcançado a maioria absoluta nas legislativas, os Portugueses não deixam que os socialistas tratem o País como um jardim onde apenas existem rosas.
Em Ponte de Sor, o PSD subiu em cerca de 50% o resultado que tinha obtido nas últimas autárquicas, elegeu um vereador e passou de 2 para 3, os eleitos na Assembleia Municipal.
O PS revalidou a sua maioria absoluta, apesar de ter diminuido o seu número de votantes. O grande derrotado foi a CDU, que baixou em cerca de 1000 o número de votantes, perdeu 1 vereador e 3 juntas de freguesia.
Não é possível encarar os resultados em Ponte de Sor como uma vitória para o PSD, pois os objectivos a que nos propunhamos não foram alcançados. A nossa ambição não foi concretizada. No entanto, estes resultados espelham um início de uma mudança. O facto do PSD recuperar o vereador perdido nas últimas autárquicas vem reforçar a posição dos SOCIAIS DEMOCRATAS no concelho. Hoje é o início de um novo trabalho, com outra vontade e novas ambições.
A nível distrital, também foi o PSD o grande vencedor. Em Portalegre, o PSD obteve mais que o triplo dos votos que o PS. Alcançou cerca de 64,54% dos votos, uma maioria absoluta esmagadora.
Por fim, uma palavra para todos aqueles que tiveram a CORAGEM de dar a cara pelo PSD, obrigado.
Gonçalo Godinho e Santos
O País mostrou ao Governo que, apesar de ter alcançado a maioria absoluta nas legislativas, os Portugueses não deixam que os socialistas tratem o País como um jardim onde apenas existem rosas.
Em Ponte de Sor, o PSD subiu em cerca de 50% o resultado que tinha obtido nas últimas autárquicas, elegeu um vereador e passou de 2 para 3, os eleitos na Assembleia Municipal.
O PS revalidou a sua maioria absoluta, apesar de ter diminuido o seu número de votantes. O grande derrotado foi a CDU, que baixou em cerca de 1000 o número de votantes, perdeu 1 vereador e 3 juntas de freguesia.
Não é possível encarar os resultados em Ponte de Sor como uma vitória para o PSD, pois os objectivos a que nos propunhamos não foram alcançados. A nossa ambição não foi concretizada. No entanto, estes resultados espelham um início de uma mudança. O facto do PSD recuperar o vereador perdido nas últimas autárquicas vem reforçar a posição dos SOCIAIS DEMOCRATAS no concelho. Hoje é o início de um novo trabalho, com outra vontade e novas ambições.
A nível distrital, também foi o PSD o grande vencedor. Em Portalegre, o PSD obteve mais que o triplo dos votos que o PS. Alcançou cerca de 64,54% dos votos, uma maioria absoluta esmagadora.
Por fim, uma palavra para todos aqueles que tiveram a CORAGEM de dar a cara pelo PSD, obrigado.
Gonçalo Godinho e Santos
sexta-feira, outubro 07, 2005
Porque é TEMPO DE MUDAR!
Caríssimos companheiros, amigas e amigos.
No próximo Domingo, 9 de Outubro, vamos exercer o nosso dever e direito de voto.
Mais do que votar para os diversos órgãos autárquicos, seja com o objectivo de ganhar o partido A ou B localmente, ou interpretar os resultados autárquicos como uma avaliação do desempenho do Governo, o que está em causa é, acima de tudo, uma escolha conjunta de cada concelho sobre a democracia que querem e o tipo de políticos que desejam.
No nosso concelho, os Pontessorenses também têm que se exprimir acerca daquilo que querem.
Com isto, quero dizer, que estamos preocupados com as informações que circulam acerca do que se passa na Câmara Municipal, que, a confirmarem-se são prova da mais grave irresponsabilidade e de aproveitamento ilícito de recursos públicos. Boatos com esta gravidade têm que ser desmentidos sob a pena de minarem a credibilidade da Câmara e dos autarcas que, até prova em contrário, devem merecer a nossa consideração.
A suspeita generalizada sob a actuação menos apropriada do Presidente da Câmara, incomoda-me, enquanto Pontessorense e enquanto jovem.
Não gosto, não quero e estou farto!
Está na altura dos Pontessorenses terem vontade e coragem de mudar.
Mudar para terem mais, melhor e diferente!
O PSD surge como a única alternativa séria e capaz de estar à frente dos destinos do concelho.
Apercebemo-nos que as pessoas querem mudar, apresentamo-nos como a Mudança.
O PSD quer mudar de uma política de obras, para uma política mais próxima e focalizada no cidadão.
Uma política de defesa e aposta nos Pontessorenses.
Queremos apostar em políticas que tocam valores e referências. Políticas para todos aqueles que acreditam numa comunidade mais forte, mais solidária, mais humana.
Queremos reforçar a vertente cultural, apostando em novas iniciativas, em novos projectos.
Dar mais capacidade de intervenção ao associativismo, dotando as instituições de solidariedade e intervenção social com mais recursos.
Potenciar o património e a oferta turística, recuperando, investindo e apoiando, o turismo e o comércio.
Tornar a cidade mais apetecível para o investimento e fixação de empresas criando mais emprego, mais dinheiro, mais oportunidades. Oportunidades de crescermos.
Temos que saber distinguir o essencial do acessório. Isto é, é inadmissível gastar-se dinheiro em rotundas sem termos assegurado o aquecimento das escolas.
O PSD é tudo isto e muito mais.
Mas para que o PSD e o nosso candidato, Eng. Joaquim Lizardo levarem a cabo estes empreendimentos, precisamos de todos vós.
Vamos todos votar e levar connosco os nossos vizinhos e amigos.
Todos aqueles que são exigentes, que acreditam que Ponte de Sor podia ser maior e melhor.
Meus amigos, no Domingo, vamos todos votar PPD/PSD.
Porque é TEMPO DE MUDAR!
Gonçalo Godinho e Santos
No próximo Domingo, 9 de Outubro, vamos exercer o nosso dever e direito de voto.
Mais do que votar para os diversos órgãos autárquicos, seja com o objectivo de ganhar o partido A ou B localmente, ou interpretar os resultados autárquicos como uma avaliação do desempenho do Governo, o que está em causa é, acima de tudo, uma escolha conjunta de cada concelho sobre a democracia que querem e o tipo de políticos que desejam.
No nosso concelho, os Pontessorenses também têm que se exprimir acerca daquilo que querem.
Com isto, quero dizer, que estamos preocupados com as informações que circulam acerca do que se passa na Câmara Municipal, que, a confirmarem-se são prova da mais grave irresponsabilidade e de aproveitamento ilícito de recursos públicos. Boatos com esta gravidade têm que ser desmentidos sob a pena de minarem a credibilidade da Câmara e dos autarcas que, até prova em contrário, devem merecer a nossa consideração.
A suspeita generalizada sob a actuação menos apropriada do Presidente da Câmara, incomoda-me, enquanto Pontessorense e enquanto jovem.
Não gosto, não quero e estou farto!
Está na altura dos Pontessorenses terem vontade e coragem de mudar.
Mudar para terem mais, melhor e diferente!
O PSD surge como a única alternativa séria e capaz de estar à frente dos destinos do concelho.
Apercebemo-nos que as pessoas querem mudar, apresentamo-nos como a Mudança.
O PSD quer mudar de uma política de obras, para uma política mais próxima e focalizada no cidadão.
Uma política de defesa e aposta nos Pontessorenses.
Queremos apostar em políticas que tocam valores e referências. Políticas para todos aqueles que acreditam numa comunidade mais forte, mais solidária, mais humana.
Queremos reforçar a vertente cultural, apostando em novas iniciativas, em novos projectos.
Dar mais capacidade de intervenção ao associativismo, dotando as instituições de solidariedade e intervenção social com mais recursos.
Potenciar o património e a oferta turística, recuperando, investindo e apoiando, o turismo e o comércio.
Tornar a cidade mais apetecível para o investimento e fixação de empresas criando mais emprego, mais dinheiro, mais oportunidades. Oportunidades de crescermos.
Temos que saber distinguir o essencial do acessório. Isto é, é inadmissível gastar-se dinheiro em rotundas sem termos assegurado o aquecimento das escolas.
O PSD é tudo isto e muito mais.
Mas para que o PSD e o nosso candidato, Eng. Joaquim Lizardo levarem a cabo estes empreendimentos, precisamos de todos vós.
Vamos todos votar e levar connosco os nossos vizinhos e amigos.
Todos aqueles que são exigentes, que acreditam que Ponte de Sor podia ser maior e melhor.
Meus amigos, no Domingo, vamos todos votar PPD/PSD.
Porque é TEMPO DE MUDAR!
Gonçalo Godinho e Santos
quinta-feira, outubro 06, 2005
Carta aberta da Associação Famílias aos candidatos autárquicos
Caro Candidato:
Aproxima-se o período de campanha eleitoral que culmina em 9 de Outubro com a (re)eleição de (novas) equipas de gestão das autarquias. Por isso, e na sequência daquela, ultimam-se os programas eleitorais que, espera-se, irão merecer a leitura atenta por parte de todos os eleitores. Espera-se, consequentemente, que os projectos sejam claros e os compromissos neles contidos sejam cumpridos. Por outro lado, o exercício consciente da cidadania pressupõe que os eleitores se informem e esclareçam antes do acto eleitoral. São estas duas condições essenciais da liberdade.
Como instituição voltada para a Família, sociedade anterior ao Estado e seu fundamento, queremos interpelar todos os interessados (Partidos, Coligações ou Independentes), a questionarem-se sobre qual o papel e importância que desejam atribuir às famílias, todas as famílias. Numa perspectiva convergente dos princípios da subsidiariedade, da solidariedade e complementaridade queremos propor, sugerir, algumas medidas que poderiam e deveriam estar incluídas em todos os projectos eleitorais preocupadas com o bem comum, com o bem de cada indivíduo e com o das famílias.
Assim, propomos que a nível autárquico, as preocupações acima sugeridas, possam revestir, entre outras, as seguintes sugestões:
- apoiar e incentivar a promoção de medidas de preparação para a conjugalidade e parentalidade;
- criar ou apoiar a criação de gabinetes de aconselhamento, orientação e mediação familiares;
- promover medidas que favoreçam a conciliação entre o trabalho e a vida familiar (p.ex. encerramento das actividades comerciais ao Domingo);
- apoiar a criação de uma rede de serviços de proximidade de apoio à maternidade (creches, apoio domiciliário, lavandarias sociais, etc);
- divulgar, de forma sistemática, os direitos/deveres da Família;
- fomentar e apoiar medidas para as crianças e jovens de famílias mais carenciadas, em áreas de formação pedagógica e social;
- desenvolver e apoiar medidas que beneficiam cidadãos em risco de exclusão social (idosos, deficientes, etc);
- criar dinâmicas de promoção da cultura, do desporto e de lazer para serem vividas e participadas em Família (acesso facilitado a actividades culturais, desportivas ou de lazer a Famílias, de acordo com o agregado familiar);
- melhorar as acessibilidades de todos os locais dependentes das autarquias, sobretudo para os deficientes;
- inscrever, como obrigatório, nos procedimentos de aprovação de novos equipamentos sociais, culturais, desportivos, de lazer ou familiares, a garantia efectiva da acessibilidade a todos os cidadãos de forma autónoma;
- dinamizar e/ou apoiar planos municipais de prevenção das toxicodependências e de violência familiar em articulação com outras entidades públicas ou privadas;
- celebrar e/ou apoiar a celebração das grandes datas relacionadas com as Famílias: DIA DO PAI, DIA DA MÃE, DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA e DIA NACIONAL DOS AVÓS;
- desenvolver projectos para a erradicação da pobreza;
- dar particular atenção para os gravíssimos problemas da habitação e desemprego;
- incentivar a igualdade de oportunidades para mulheres e homens.
Estas são algumas medidas que nos permitimos sugerir aos Candidatos Autárquicos. Esperamos que o nosso contributo, livre e espontâneo, mereça a atenção daqueles e que a Família ocupe nos seus programas a centralidade fundamental desta comunidade, tal como refere a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS e a nossa CONSTITUIÇÃO.
Aproxima-se o período de campanha eleitoral que culmina em 9 de Outubro com a (re)eleição de (novas) equipas de gestão das autarquias. Por isso, e na sequência daquela, ultimam-se os programas eleitorais que, espera-se, irão merecer a leitura atenta por parte de todos os eleitores. Espera-se, consequentemente, que os projectos sejam claros e os compromissos neles contidos sejam cumpridos. Por outro lado, o exercício consciente da cidadania pressupõe que os eleitores se informem e esclareçam antes do acto eleitoral. São estas duas condições essenciais da liberdade.
Como instituição voltada para a Família, sociedade anterior ao Estado e seu fundamento, queremos interpelar todos os interessados (Partidos, Coligações ou Independentes), a questionarem-se sobre qual o papel e importância que desejam atribuir às famílias, todas as famílias. Numa perspectiva convergente dos princípios da subsidiariedade, da solidariedade e complementaridade queremos propor, sugerir, algumas medidas que poderiam e deveriam estar incluídas em todos os projectos eleitorais preocupadas com o bem comum, com o bem de cada indivíduo e com o das famílias.
Assim, propomos que a nível autárquico, as preocupações acima sugeridas, possam revestir, entre outras, as seguintes sugestões:
- apoiar e incentivar a promoção de medidas de preparação para a conjugalidade e parentalidade;
- criar ou apoiar a criação de gabinetes de aconselhamento, orientação e mediação familiares;
- promover medidas que favoreçam a conciliação entre o trabalho e a vida familiar (p.ex. encerramento das actividades comerciais ao Domingo);
- apoiar a criação de uma rede de serviços de proximidade de apoio à maternidade (creches, apoio domiciliário, lavandarias sociais, etc);
- divulgar, de forma sistemática, os direitos/deveres da Família;
- fomentar e apoiar medidas para as crianças e jovens de famílias mais carenciadas, em áreas de formação pedagógica e social;
- desenvolver e apoiar medidas que beneficiam cidadãos em risco de exclusão social (idosos, deficientes, etc);
- criar dinâmicas de promoção da cultura, do desporto e de lazer para serem vividas e participadas em Família (acesso facilitado a actividades culturais, desportivas ou de lazer a Famílias, de acordo com o agregado familiar);
- melhorar as acessibilidades de todos os locais dependentes das autarquias, sobretudo para os deficientes;
- inscrever, como obrigatório, nos procedimentos de aprovação de novos equipamentos sociais, culturais, desportivos, de lazer ou familiares, a garantia efectiva da acessibilidade a todos os cidadãos de forma autónoma;
- dinamizar e/ou apoiar planos municipais de prevenção das toxicodependências e de violência familiar em articulação com outras entidades públicas ou privadas;
- celebrar e/ou apoiar a celebração das grandes datas relacionadas com as Famílias: DIA DO PAI, DIA DA MÃE, DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA e DIA NACIONAL DOS AVÓS;
- desenvolver projectos para a erradicação da pobreza;
- dar particular atenção para os gravíssimos problemas da habitação e desemprego;
- incentivar a igualdade de oportunidades para mulheres e homens.
Estas são algumas medidas que nos permitimos sugerir aos Candidatos Autárquicos. Esperamos que o nosso contributo, livre e espontâneo, mereça a atenção daqueles e que a Família ocupe nos seus programas a centralidade fundamental desta comunidade, tal como refere a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS e a nossa CONSTITUIÇÃO.
Nota sobre a participação dos Católicos na política
As próximas eleições autárquicas, marcadas para dia 9 de Outubro, são uma oportunidade excelente para escolhermos aqueles de nós que vão ter à sua disposição instrumentos importantes para a melhoria das realidades locais que nos afectam nas áreas, entre outras, do urbanismo, da habitação, dos transportes, das escolas, do emprego, mas também no desenvolvimento cultural, incluindo as dimensões histórica, artística, religiosa e ambiental, e ainda os apoios locais às famílias, sem esquecer o cuidado pelos mais pobres e marginalizados.
O poder autárquico tem, cada vez mais, de estar próximo e atento às populações que serve. Tem de escutá-las e, dentro das capacidades e competências próprias, agir com ponderação, mas também com imaginação e rapidez, sem burocracias obsoletas e demoras incompreensíveis, estimulando e apoiando as iniciativas que irão melhorar a vida das pessoas.
Compete ao povo escolher que ‘cidade’ quer e quem a vai governar. Fazê-lo é, não apenas um direito, mas também um dever, pois só pelo contributo de todos é possível chegar a patamares de desenvolvimento da vida social cada vez mais perfeitos.
Os cristãos católicos por serem cidadãos e por força do Evangelho hão-de ser modelo desta participação.
O tempo de campanha eleitoral – em que milhares de candidatos se manifestam disponíveis para servir a comunidade – é propício à cultura da esperança e da cidadania, do sonho e da atenção ao bem comum.
Cabe a todos contribuir para o melhor aproveitamento deste tempo.
Os candidatos fá-lo-ão na medida em que – antes e depois da eleição, no governo ou na oposição, – tenham sempre no horizonte das suas preocupações e iniciativas o bem de todos, não caiam no maniqueísmo de considerar mau tudo o que vem dos outros, nem na demagogia de prometer o que sabem que não poderão cumprir, nem transformem em ataques e ofensas pessoais a sã discussão dos problemas, nem façam do maior número de votos motivo de arrogante surdez às propostas dos outros.
Os eleitores, por sua vez, contribuirão para isso na medida em que cultivarem a capacidade de discernir, no meio das propostas que lhes são feitas pelos diversos candidatos, as que consideram, em consciência, mais importantes e viáveis para o bem das populações e na medida em que não se limitarem a ir votar e depois regressar à passividade de quem assiste, ora aplaudindo, ora censurando as decisões dos autarcas.
Após cada acto eleitoral, em que todos – reitero – devem participar por dever de consciência, começam novos desafios, para eleitos e eleitores, na participação comum naquilo que é de todos e tem de ser construído por todos com amor e sabedoria: o desenvolvimento global da comunidade.
Bispo de Setúbal
O poder autárquico tem, cada vez mais, de estar próximo e atento às populações que serve. Tem de escutá-las e, dentro das capacidades e competências próprias, agir com ponderação, mas também com imaginação e rapidez, sem burocracias obsoletas e demoras incompreensíveis, estimulando e apoiando as iniciativas que irão melhorar a vida das pessoas.
Compete ao povo escolher que ‘cidade’ quer e quem a vai governar. Fazê-lo é, não apenas um direito, mas também um dever, pois só pelo contributo de todos é possível chegar a patamares de desenvolvimento da vida social cada vez mais perfeitos.
Os cristãos católicos por serem cidadãos e por força do Evangelho hão-de ser modelo desta participação.
O tempo de campanha eleitoral – em que milhares de candidatos se manifestam disponíveis para servir a comunidade – é propício à cultura da esperança e da cidadania, do sonho e da atenção ao bem comum.
Cabe a todos contribuir para o melhor aproveitamento deste tempo.
Os candidatos fá-lo-ão na medida em que – antes e depois da eleição, no governo ou na oposição, – tenham sempre no horizonte das suas preocupações e iniciativas o bem de todos, não caiam no maniqueísmo de considerar mau tudo o que vem dos outros, nem na demagogia de prometer o que sabem que não poderão cumprir, nem transformem em ataques e ofensas pessoais a sã discussão dos problemas, nem façam do maior número de votos motivo de arrogante surdez às propostas dos outros.
Os eleitores, por sua vez, contribuirão para isso na medida em que cultivarem a capacidade de discernir, no meio das propostas que lhes são feitas pelos diversos candidatos, as que consideram, em consciência, mais importantes e viáveis para o bem das populações e na medida em que não se limitarem a ir votar e depois regressar à passividade de quem assiste, ora aplaudindo, ora censurando as decisões dos autarcas.
Após cada acto eleitoral, em que todos – reitero – devem participar por dever de consciência, começam novos desafios, para eleitos e eleitores, na participação comum naquilo que é de todos e tem de ser construído por todos com amor e sabedoria: o desenvolvimento global da comunidade.
Bispo de Setúbal
PALAVRA DE PRIMEIRO-MINISTRO
Não houve contactos entre o PS e Fátima Felgueiras. Palavra de José Sócrates. O Governo não vai aumentar os impostos. Palavra de José Sócrates. Não vai haver despedimentos na Função Pública. Palavra de José Sócrates.
Quem ouve o nosso primeiro-ministro não pode deixar de se lembrar da máxima de Humphrey, na célebre série cómica inglesa “Sim, Senhor Primeiro-Ministro”: «Nunca se deve acreditar em nada enquanto não for desmentido oficialmente».
E verdade se diga, nunca houve nenhum primeiro-ministro que se assemelhasse tanto ao seu congénere desta série inglesa como o nosso José Sócrates. Com uma ligeira diferença: enquanto o primeiro-ministro da série pretendia ser a caricatura de um primeiro-ministro, o José Sócrates é a caricatura perfeita do primeiro-ministro da série. A tal ponto que eu, que me divertia imenso sempre que revia aquela série, passei agora a achar o primeiro-ministro da série um político extremamente sério, sensato e competente, tendo em conta o meu actual termo de comparação.
Quando falamos de seriedade, é importante esclarecer que não se trata nem de uma qualidade inata, nem tão pouco de uma qualidade que não se possa perder a qualquer momento. Ou seja, não só ninguém nasce sério como também qualquer pessoa séria não está impedida de deixar de o ser.
Com efeito, se uma pessoa séria, para conseguir um emprego ou vencer umas eleições, tiver de mentir, pode, evidentemente, conseguir, com isso, o emprego ou a vitória eleitoral, mas deixa de ser uma pessoa séria. A seriedade não admite parênteses.
Ora, durante a campanha eleitoral, José Sócrates assumiu publicamente compromissos muito concretos e definidos (não me refiro, evidentemente, às promessas de carácter geral e abstracto, habituais em todas as campanhas eleitorais) que estava obrigado a cumprir. Se fosse uma pessoa séria, obviamente. Foi para isso e por isso que o povo português lhe deu o voto nas urnas. E das duas uma: ou cumpria-os ou demitia-se, caso considerasse que não era capaz de os cumprir. É assim que agem as pessoas sérias.
Isto vem também a propósito da escolha do deputado socialista Guilherme de Oliveira para presidente do Tribunal de Contas. Ora, se o Tribunal de Contas se destina precisamente a fiscalizar as contas do Governo e da Administração Pública, o simples facto de se ser deputado da bancada do Governo deveria ser impeditivo para que este o escolhesse para aquele cargo. E as razões éticas são as mesmas que impedem um juiz de presidir a julgamentos em que o filho é advogado ou um professor de corrigir provas de exames dos seus filhos ou, em casos de exames nacionais, de corrigir provas de alunos da sua escola. Penso que qualquer pessoa séria entende isto.
O povo português tem, pois, não só direito à indignação como também o dever de indignar-se (não concorda comigo, Dr. Mário Soares?).
Mas nem tudo tem sido mau na actuação do nosso primeiro-ministro. A sua actuação durante o flagelo dos incêndios, sacrificando as férias, para acompanhar de perto o combate aos incêndios foi exemplar, quando comparada com a de George W. Bush que, enquanto decorriam as operações de socorro às pessoas de Nova Orleães, aproveitou para ir de férias com a família para o Quénia fazer um safari.
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
Quem ouve o nosso primeiro-ministro não pode deixar de se lembrar da máxima de Humphrey, na célebre série cómica inglesa “Sim, Senhor Primeiro-Ministro”: «Nunca se deve acreditar em nada enquanto não for desmentido oficialmente».
E verdade se diga, nunca houve nenhum primeiro-ministro que se assemelhasse tanto ao seu congénere desta série inglesa como o nosso José Sócrates. Com uma ligeira diferença: enquanto o primeiro-ministro da série pretendia ser a caricatura de um primeiro-ministro, o José Sócrates é a caricatura perfeita do primeiro-ministro da série. A tal ponto que eu, que me divertia imenso sempre que revia aquela série, passei agora a achar o primeiro-ministro da série um político extremamente sério, sensato e competente, tendo em conta o meu actual termo de comparação.
Quando falamos de seriedade, é importante esclarecer que não se trata nem de uma qualidade inata, nem tão pouco de uma qualidade que não se possa perder a qualquer momento. Ou seja, não só ninguém nasce sério como também qualquer pessoa séria não está impedida de deixar de o ser.
Com efeito, se uma pessoa séria, para conseguir um emprego ou vencer umas eleições, tiver de mentir, pode, evidentemente, conseguir, com isso, o emprego ou a vitória eleitoral, mas deixa de ser uma pessoa séria. A seriedade não admite parênteses.
Ora, durante a campanha eleitoral, José Sócrates assumiu publicamente compromissos muito concretos e definidos (não me refiro, evidentemente, às promessas de carácter geral e abstracto, habituais em todas as campanhas eleitorais) que estava obrigado a cumprir. Se fosse uma pessoa séria, obviamente. Foi para isso e por isso que o povo português lhe deu o voto nas urnas. E das duas uma: ou cumpria-os ou demitia-se, caso considerasse que não era capaz de os cumprir. É assim que agem as pessoas sérias.
Isto vem também a propósito da escolha do deputado socialista Guilherme de Oliveira para presidente do Tribunal de Contas. Ora, se o Tribunal de Contas se destina precisamente a fiscalizar as contas do Governo e da Administração Pública, o simples facto de se ser deputado da bancada do Governo deveria ser impeditivo para que este o escolhesse para aquele cargo. E as razões éticas são as mesmas que impedem um juiz de presidir a julgamentos em que o filho é advogado ou um professor de corrigir provas de exames dos seus filhos ou, em casos de exames nacionais, de corrigir provas de alunos da sua escola. Penso que qualquer pessoa séria entende isto.
O povo português tem, pois, não só direito à indignação como também o dever de indignar-se (não concorda comigo, Dr. Mário Soares?).
Mas nem tudo tem sido mau na actuação do nosso primeiro-ministro. A sua actuação durante o flagelo dos incêndios, sacrificando as férias, para acompanhar de perto o combate aos incêndios foi exemplar, quando comparada com a de George W. Bush que, enquanto decorriam as operações de socorro às pessoas de Nova Orleães, aproveitou para ir de férias com a família para o Quénia fazer um safari.
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
Mudar o Futuro!
Ora bem, faltam pouco mais de vinte e quatro horas para o fim da campanha eleitoral, para as autárquicas. Do meu ponto de vista, a grande maioria dos eleitores e daqueles que ainda não sabem se vão votar, já têm uma ideia formada e generalizada sobre cada campanha e cada candidato.
Acredito, por diversas razões que estas são em Ponte de Sor eleições revestidas de um especial interesse e de características ímpares.
Se olharmos para o passado recente e para o passado longínquo associamos á presidencia da CMPS dois partidos: a CDU e o PS. Discussões elementares á parte,são estes senhores que são intimamente responsáveis para o bem ou para o mau que se tem feito em Ponte de Sor. Afinal são 20(!) anos de bipolarização constante e asfixiante, em que a rivalidade entre ambos só tem contribuído para solubilizar a linha virtual que os separa.
Os pontessorenses estão fartos da panóplia de comunicados a disdizer o que se diz, a afirmar o que não se disse, estão fartos da inoperância, do egoísmo e da calúnia. Em suma, estão fartos dos partidos que têm tomado conta do rumo (ou retrocesso) do concelho.
No fundo é mais do mesmo, não existindo rejuvenescimento, dinamismo e ideias novas.
Alheado á panóplia de cinzentismo e estagnação dos outros, apresenta-se um PSD que conjuga a sabedoria dos veteranos com o "sangue novo" dos recém chegados.
Nota-se uma vontade enorme de mobilização, de motivação e de vontade de vencer. O PSD de hoje em Ponte de Sor é a imagem simétrica de uma cidade moderna, desenvolvida, onde a qualidade de vida e o bem-estar para todos é sinónimo de felicidade e esperança.
O PSD não entra em jogadas palacianas ou jogatanas de café, este PSD afirma-se ao povocomo uma alternativa credível, séria e capaz de merecer a confiança das populações apresentando um projecto com princípio, meio e fim para o concelho.
Sem confiança e determinação não há projectos, não há inovação,não há um futuro sustentável para o nosso concelho.
É hora de apostar na qualificação das nossas gentes, de lhe fornecer "bagagem" e "ferramentas" para serem os empreendedores e o motor da sociedade de amanhã.
É hora de apostar na qualidade dos nossos empresários e dos nossos trabalhadores, fomentando a sua fixação no concelho e o seu crescimento.
É hora de olharmos por aqueles que vivem no limiar do aceitável, com baixos rendimentos, pensões baixas e que estão no desemprego,promovendo a integração e uma vida mais agradável e com melhoes condições, apostando no apoio domiciliário, nos protocolos com empresas e IPSS,mobilizando todos os que querem ajudar.
É hora de apostar na criação de infra-estruturas de apoio e desenvolvimento ás populações, apoiando o desporto, mas também de igual forma a cultura e as actividades sociais com interesse para a população.
O nosso projecto e a nossa equipa estão apresentadas.As pessoas sabem com quem podem contar e em quem devem confiar.
Vamos TODOS exercer o nosso direito de mudar as coisas dia 9 nas urnas, porque á hora é de um novo alento e esperança
Viva Ponte de Sor!
Martinho
Acredito, por diversas razões que estas são em Ponte de Sor eleições revestidas de um especial interesse e de características ímpares.
Se olharmos para o passado recente e para o passado longínquo associamos á presidencia da CMPS dois partidos: a CDU e o PS. Discussões elementares á parte,são estes senhores que são intimamente responsáveis para o bem ou para o mau que se tem feito em Ponte de Sor. Afinal são 20(!) anos de bipolarização constante e asfixiante, em que a rivalidade entre ambos só tem contribuído para solubilizar a linha virtual que os separa.
Os pontessorenses estão fartos da panóplia de comunicados a disdizer o que se diz, a afirmar o que não se disse, estão fartos da inoperância, do egoísmo e da calúnia. Em suma, estão fartos dos partidos que têm tomado conta do rumo (ou retrocesso) do concelho.
Aqueles que no passado se apresentaram ao eleitorado e que nos têm governado, são agora a única alternativa que esses partidos têm para dar ás gentes de Ponte de Sor.
No fundo é mais do mesmo, não existindo rejuvenescimento, dinamismo e ideias novas.
Alheado á panóplia de cinzentismo e estagnação dos outros, apresenta-se um PSD que conjuga a sabedoria dos veteranos com o "sangue novo" dos recém chegados.
Nota-se uma vontade enorme de mobilização, de motivação e de vontade de vencer. O PSD de hoje em Ponte de Sor é a imagem simétrica de uma cidade moderna, desenvolvida, onde a qualidade de vida e o bem-estar para todos é sinónimo de felicidade e esperança.
O PSD não entra em jogadas palacianas ou jogatanas de café, este PSD afirma-se ao povocomo uma alternativa credível, séria e capaz de merecer a confiança das populações apresentando um projecto com princípio, meio e fim para o concelho.
Sem confiança e determinação não há projectos, não há inovação,não há um futuro sustentável para o nosso concelho.
É hora de apostar na qualificação das nossas gentes, de lhe fornecer "bagagem" e "ferramentas" para serem os empreendedores e o motor da sociedade de amanhã.
É hora de apostar na qualidade dos nossos empresários e dos nossos trabalhadores, fomentando a sua fixação no concelho e o seu crescimento.
É hora de olharmos por aqueles que vivem no limiar do aceitável, com baixos rendimentos, pensões baixas e que estão no desemprego,promovendo a integração e uma vida mais agradável e com melhoes condições, apostando no apoio domiciliário, nos protocolos com empresas e IPSS,mobilizando todos os que querem ajudar.
É hora de apostar na criação de infra-estruturas de apoio e desenvolvimento ás populações, apoiando o desporto, mas também de igual forma a cultura e as actividades sociais com interesse para a população.
O nosso projecto e a nossa equipa estão apresentadas.As pessoas sabem com quem podem contar e em quem devem confiar.
Vamos TODOS exercer o nosso direito de mudar as coisas dia 9 nas urnas, porque á hora é de um novo alento e esperança
Viva Ponte de Sor!
Martinho
terça-feira, outubro 04, 2005
A ONDA LARANJA!!!
CARÍSSIMOS COMPANHEIROS E AMIGOS,
AMANHÃ, DIA 5 DE OUTUBRO, FERIADO E DIA DE FEIRA, HÁ UMA ACÇÃO DE CAMPANHA NA FEIRA!
É CRUCIAL A PARTICIPAÇAO DE TODOS!
O PONTO DE ENCONTRO É ÁS 10 HORAS NA SEDE DE CAMPANHA, DE FRENTE DO CAFÉ GAVETO.
VAMOS FAZER A ONDA LARANJA EM PONTE DE SOR!!!
AMANHÃ, DIA 5 DE OUTUBRO, FERIADO E DIA DE FEIRA, HÁ UMA ACÇÃO DE CAMPANHA NA FEIRA!
É CRUCIAL A PARTICIPAÇAO DE TODOS!
O PONTO DE ENCONTRO É ÁS 10 HORAS NA SEDE DE CAMPANHA, DE FRENTE DO CAFÉ GAVETO.
VAMOS FAZER A ONDA LARANJA EM PONTE DE SOR!!!
domingo, outubro 02, 2005
MORTE DE GALILEU OU O ELOGIO DA ESTUPIDEZ (cont.)
Na revista Sábado da semana passada, vinham os horários dos melhores alunos a Matemática. A maioria tem o seguinte horário: aulas das 8H30 às 13H30, sendo a tarde dedicada ao estudo.
Felizmente ainda há neste país estabelecimentos de ensino com horários feitos por pessoas e para pessoas, entendendo-se por pessoa, obviamente, um ser vivo com alguma massa cinzenta. Aulas das 8H30 às 13H30 é, claramente, o único horário escolar capaz de rentabilizar os saberes e de combater o insucesso escolar, porque não só dá tempo a todos de assimilar as matérias leccionadas, sem se dispersarem por uma infinidade de disciplinas absolutamente inúteis e desgastantes, como também permite manter um ritmo mais intenso de aprendizagem. Com efeito, a tarde livre permite, aos bons alunos, progredir ainda mais, desbravar novos caminhos, sem estar vinculado ao ritmo da sala de aula; e, aos menos bons, dá-lhes tempo para recuperar e assimilar as matérias dadas.
Se, nas nossas escolas (irracionais) públicas, os horários dos nossos alunos fossem idênticos, seria lógico que a escola se organizasse por forma a oferecer aos seus alunos, da parte da tarde, toda uma série de actividades extra-curriculares: umas, destinadas aos alunos com mais dificuldades, no sentido de os recuperar e de lhes dar apoio (salas de estudo, aulas de apoio, centros de explicação, etc.); outras, de carácter formativo e educativo, dirigidas a toda a comunidade educativa (cursos de aperfeiçoamento de línguas, grupos de teatro, de poesia, musicais, experimentais, a rádio-escola, o jornal, o desporto escolar, etc.).
Acontece que isto é absolutamente impossível de implementar na escola (irracional) pública onde os alunos entram às 8H30 e saem às 17H30, com horários com mais de 40 horas de aulas.
Aulas de apoio? Salas de estudo? Centros de explicação? Com que alunos e a que horas?
Há pessoas que ainda não perceberam que tanto se morre de fome como de fartura. E que é tão estúpido obrigar uma pessoa a comer até vomitar como obrigar um aluno a continuar a digerir matérias depois de ter papado 8 horas seguidas de aulas (É óbvio que há alunos verdadeiramente extraordinários e com uma resistência a toda a prova que aguentam cargas elevadíssimas. Só que a escolaridade obrigatória impõe uma escola para todos e não apenas para uma elite de super-homens).
Na situação actual (alunos com mais de 40 horas lectivas por semana), um furo no seu horário, desde que seja episódico, é uma benção dos céus. Hoje, uma das principais causas do insucesso escolar é precisamente a sobrecarga lectiva dos horários dos alunos. É, aliás, por essa razão que as aulas de apoio educativo aos alunos com mais dificuldades se têm revelado completamente inúteis. Com efeito, alunos com 40 horas lectivas por semana não têm tempo, nem disposição mental, para mais nada.
Ora, o facto de os alunos passarem agora a ser obrigados a permanecer enclausurados dentro de uma sala de aula, sem que exista qualquer motivo justificativo para tal, vai ser mais um factor a potenciar a sua indisciplina e rebeldia. Necessariamente.
Nunca como hoje a célebre canção dos Pink Floyd foi tão actual: «Hey, teacher, leave the kids alone!». E o que é triste é que é precisamente a geração que imortalizou esta canção que agora nos governa. A tal geração rasca que concluiu os seus cursos graças às passagens administrativas do pós-25 de Abril e que, certamente, por isso não tem agora a preparação suficiente para nos governar.
(continua)
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
Felizmente ainda há neste país estabelecimentos de ensino com horários feitos por pessoas e para pessoas, entendendo-se por pessoa, obviamente, um ser vivo com alguma massa cinzenta. Aulas das 8H30 às 13H30 é, claramente, o único horário escolar capaz de rentabilizar os saberes e de combater o insucesso escolar, porque não só dá tempo a todos de assimilar as matérias leccionadas, sem se dispersarem por uma infinidade de disciplinas absolutamente inúteis e desgastantes, como também permite manter um ritmo mais intenso de aprendizagem. Com efeito, a tarde livre permite, aos bons alunos, progredir ainda mais, desbravar novos caminhos, sem estar vinculado ao ritmo da sala de aula; e, aos menos bons, dá-lhes tempo para recuperar e assimilar as matérias dadas.
Se, nas nossas escolas (irracionais) públicas, os horários dos nossos alunos fossem idênticos, seria lógico que a escola se organizasse por forma a oferecer aos seus alunos, da parte da tarde, toda uma série de actividades extra-curriculares: umas, destinadas aos alunos com mais dificuldades, no sentido de os recuperar e de lhes dar apoio (salas de estudo, aulas de apoio, centros de explicação, etc.); outras, de carácter formativo e educativo, dirigidas a toda a comunidade educativa (cursos de aperfeiçoamento de línguas, grupos de teatro, de poesia, musicais, experimentais, a rádio-escola, o jornal, o desporto escolar, etc.).
Acontece que isto é absolutamente impossível de implementar na escola (irracional) pública onde os alunos entram às 8H30 e saem às 17H30, com horários com mais de 40 horas de aulas.
Aulas de apoio? Salas de estudo? Centros de explicação? Com que alunos e a que horas?
Há pessoas que ainda não perceberam que tanto se morre de fome como de fartura. E que é tão estúpido obrigar uma pessoa a comer até vomitar como obrigar um aluno a continuar a digerir matérias depois de ter papado 8 horas seguidas de aulas (É óbvio que há alunos verdadeiramente extraordinários e com uma resistência a toda a prova que aguentam cargas elevadíssimas. Só que a escolaridade obrigatória impõe uma escola para todos e não apenas para uma elite de super-homens).
Na situação actual (alunos com mais de 40 horas lectivas por semana), um furo no seu horário, desde que seja episódico, é uma benção dos céus. Hoje, uma das principais causas do insucesso escolar é precisamente a sobrecarga lectiva dos horários dos alunos. É, aliás, por essa razão que as aulas de apoio educativo aos alunos com mais dificuldades se têm revelado completamente inúteis. Com efeito, alunos com 40 horas lectivas por semana não têm tempo, nem disposição mental, para mais nada.
Ora, o facto de os alunos passarem agora a ser obrigados a permanecer enclausurados dentro de uma sala de aula, sem que exista qualquer motivo justificativo para tal, vai ser mais um factor a potenciar a sua indisciplina e rebeldia. Necessariamente.
Nunca como hoje a célebre canção dos Pink Floyd foi tão actual: «Hey, teacher, leave the kids alone!». E o que é triste é que é precisamente a geração que imortalizou esta canção que agora nos governa. A tal geração rasca que concluiu os seus cursos graças às passagens administrativas do pós-25 de Abril e que, certamente, por isso não tem agora a preparação suficiente para nos governar.
(continua)
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
Vamos desenvolver MONTARGIL!
Montargil é a segunda Freguesia em termos populacionais no contexto das 7 freguesias do Concelho, facto que, por si só justificaria um desenvolvimento superior em todas as suas vertentes.
Desenvolvimento este que se justifica ainda mais pelas condições naturais que a Freguesia possui e que naturalmente não têm sido minimamente aproveitadas por quem de direito.
Apresenta na actualidade cerca de 2500 eleitores.
Freguesia rural sem nenhum ou quase nenhum desenvolvimento urbanístico devido à ausência de um PDM conciso para todo o Concelho e em particular para a freguesia de Montargil, sem quaisquer vantagens para o seu desenvolvimento, na medida em que não houve o respectivo acompanhamento nas diversas infra-estruturas.
Chegou a hora de repensar Montargil, criando-lhe condições para que cada um se sinta bem, identificando-se com a Freguesia onde reside.
As propostas, algumas no âmbito da competência da Câmara Municipal, têm como objectivo o efectivo e desejado desenvolvimento da qualidade de vida da nossa Freguesia.
Vamos desenvolver MONTARGIL!
www.psdmontargil.com
Desenvolvimento este que se justifica ainda mais pelas condições naturais que a Freguesia possui e que naturalmente não têm sido minimamente aproveitadas por quem de direito.
Apresenta na actualidade cerca de 2500 eleitores.
Freguesia rural sem nenhum ou quase nenhum desenvolvimento urbanístico devido à ausência de um PDM conciso para todo o Concelho e em particular para a freguesia de Montargil, sem quaisquer vantagens para o seu desenvolvimento, na medida em que não houve o respectivo acompanhamento nas diversas infra-estruturas.
Chegou a hora de repensar Montargil, criando-lhe condições para que cada um se sinta bem, identificando-se com a Freguesia onde reside.
As propostas, algumas no âmbito da competência da Câmara Municipal, têm como objectivo o efectivo e desejado desenvolvimento da qualidade de vida da nossa Freguesia.
Vamos desenvolver MONTARGIL!
www.psdmontargil.com
Diário de Campanha
3 de Outubro de 2005 - Segunda-Feira - Campanha em Barreiras, Rosmaninhal, Tom/Escusa, Vale do Arco e Longomel;
4 de Outubro de 2005 - Terça-Feira - Campanha na Feira de Outubro e no centro de Ponte de Sôr;
5 de Outubro de 2005 - Quarta-Feira - Campanha na Feira de Outubro, Zona Ribeirinha e zona sul de Ponte de Sôr;
6 de Outubro de 2005 - Quinta-Feira - Campanha em Galveias e Montargil;
7 de Outubro de 2005 - Sexta-Feira - Campanha em Ponte de Sor e Tramaga. Comício de Encerramento da Campanha em Ponte de Sôr.
4 de Outubro de 2005 - Terça-Feira - Campanha na Feira de Outubro e no centro de Ponte de Sôr;
5 de Outubro de 2005 - Quarta-Feira - Campanha na Feira de Outubro, Zona Ribeirinha e zona sul de Ponte de Sôr;
6 de Outubro de 2005 - Quinta-Feira - Campanha em Galveias e Montargil;
7 de Outubro de 2005 - Sexta-Feira - Campanha em Ponte de Sor e Tramaga. Comício de Encerramento da Campanha em Ponte de Sôr.