terça-feira, junho 28, 2005
Cabeças de Lista do PSD no Concelho de Ponte de Sor
Câmara Municipal – Joaquim Lizardo - Engenheiro Químico
Assembleia Municipal – Ausenda Martins – Médica de Medicina Geral
Assembleia de Freguesia de Ponte de Sôr - Maria do Carmo Freitas -Técnica Oficial de Contas
Assembleia de Freguesia de Montargil – Nuno Mendes Dias – Empresário Agrícola
Assembleia de Freguesia de Tramaga – Hélder Duarte Godinho – Empresário Florestal
Assembleia de Freguesia de Galveias – Luís Boudry de Carvalho - Empresário Agrícola
Assembleia de Freguesia de Longomel – Manuel José Churro - Comerciante
Assembleia de Freguesia de Foros do Arrão – Pedro Mattos e Silva - Empresário Agrícola
Assembleia de Freguesia de Vale de Açôr – Joaquim Dias Calado – Advogado
Mandatário da Lista – Américo Rodrigues de Sousa – Militar aposentado
Mandatário Financeiro – Hugo Rodrigues de Freitas – Técnico Oficial de Contas
Director de Campanha – João Tapadas Bragança – Técnico de Seguros
Director de Comunicação Social – João Carlos Monteiro – Licenciado em Comunicação Social
domingo, junho 26, 2005
O embuste!
Eles existem, é um facto. Mas em política, o embuste tem uma qualificação pesada: Bush pai, por exemplo, pregou o maior embuste aos eleitores americanos, e na altura de fazer contas eleitorais, pagou caro.
Nixon foi outro exemplo, mas num caso que lhe custou a Presidência. Collor de Melo foi um embusteiro de fina estirpe, e isso também rebentou com a sua presidência. Lula está com problemas, e vamos ver no que dá.
Em resumo, convém não mentir ao eleitorado, de forma nenhuma. Porque ele não esquece, nunca, e na hora da verdade, mesmo que compreenda as razões, o embusteiro será penalizado, afastado e repudiado.
Na moda, igualmente, está a palavra arguido. Eles já são tantos, e por tantos motivos, que qualquer dia será curricular. Cuidado. Isso descredibiliza a Justiça.
Em Galveias o « embuste » já dura desde o 25 de Abril. Toda a população tem sido constantemente enganada. Ano após ano as promessas eleitorais tem sido feitas e nunca compridas. Foram cerca de 8ooo milhões de contos de receita nos últimos 15 anos que foram gastos sem que a vila fosse munida de obras de relevância para o seu desenvolvimento. A zona industrial não existe… Empregos não existem! Afinal que temos nos em Galveias ? Onde foram gastos e aplicados tantos milhões de contos? Espero que o embuste não volte em Outubro…
Carlos Marques Sousa
in http://tertulia-e-companhia.blogspot.com/
sábado, junho 25, 2005
DE LUTO POR PORTUGAL
A morte de Álvaro Cunhal teve, pelo menos, o mérito de pôr a nu a incoerência de um regime que elege como ícone precisamente um dos seus maiores inimigos. Esse é, no entanto, o resultado lógico de um regime que deixou apodrecer nos nossos corações os seus valores estruturantes.
Com efeito, não pode deixar de ferir os mais elementares sentimentos de quem pugna e acredita nos valores da Democracia e da Liberdade quer a afirmação, sistematicamente repetida por todos os órgãos de comunicação social, em geral, e comentadores, em particular, que as duas grandes referências portuguesas do século XX foram Cunhal e Salazar, quer o elogio da coerência e seriedade do líder comunista, na medida em que se manteve fiel ao ideal comunista até à morte.
A primeira afirmação vem na mesma linha dos que consideram que os dois grandes vultos do século XX foram Hitler e Estaline. No fundo, Salazar e Cunhal seriam, em ponto pequeno e à nossa medida, aquilo que os outros dois foram à escala planetária.
Aceito que comunistas, fascistas e extremistas raciocinem desta forma, mas não quem professa os valores da Democracia e da Liberdade. Grandes vultos do século XX foram Churchill, João Paulo II, Reagan, Gandhi, Lech Walesa, Havel, Luther King, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela e tantos outros. São estes os grandes vultos do século XX, porque são e devem ser estes as nossas referências.
Da mesma forma, não pode deixar de repugnar a todos aqueles que defendem os valores da Democracia, da Liberdade e dos mais elementares Direitos do Homem o elogio da coerência de Álvaro Cunhal, na medida em que se confunde coerência com pura cegueira e fanatismo. Como disse Jean-François Ravel, «só há um regime soberanamente bom: o regime comunista. Foi, por isso, que matou mais de 100 milhões de pessoas.»
Ora, após a queda do muro de Berlim, tal como após a Queda do III Reich, quando emergem aos olhos de toda a gente os horrores dos campos de morte nazi e dos Gulags comunistas, como pode um democrata elogiar a coerência dos dirigentes nazis, fascistas e comunistas que continuam a defender aqueles regimes? A única coisa que, nestes casos, ainda se podia, eventualmente, elogiar era o arrependimento. Tudo o mais é abjecto e repugnante mais que não seja por consideração à memória dos milhões de vítimas daquelas duas ideologias.
E era bom não esquecer que, ainda há bem pouco tempo, Manoel Lencastre, na mesma linha de coerência de Álvaro Cunhal, defendeu, nas páginas do “Avante”, a figura do sanguinário ditador Estaline, assim como Bernardino Soares, líder da bancada comunista, defendia que a Coreia do Norte era uma democracia.
É esta a coerência dos comunistas: democratas e acérrimos defensores dos direitos do Homem nos países onde se encontram em minoria; sanguinários, dogmáticos e intolerantes nos países onde detêm o poder. Foi, assim, na União Soviética, nos países de leste, na Albânia, na China, na Coreia do Norte, no Iraque, em Cuba…
Todos os países que levaram a cabo revoluções socialistas e que adoptaram o socialismo como doutrina e ideologia, tornaram-se inevitavelmente regimes hediondos, que escravizavam (e escravizam) as pessoas, onde só o líder e os apaniguados do partido tinham (e têm) direito a todas as honrarias e mordomias.
É também, por isso, no mínimo, ofensivo para todas as vítimas dos regimes comunistas (mais de cem milhões de mortos) que o nosso Governo tivesse decretado um dia de luto nacional pela morte de Álvaro Cunhal. Ainda se, ao menos, se tivesse arrependido...
Santana Maia Leonardo
segunda-feira, junho 20, 2005
Temos Homem!
Apresentação pública do Candidato à
Câmara Municipal de Ponte de Sor pelo PSD
Joaquim Lizardo
Dia 24, sexta-feira, pelas 18.30, na esplanada da relva.
DIA DO ESTUDANTE
No passado dia 24 de Março, dia do Estudante, a CPN JSD Nacional, emitiu um comunicado sobre o Ensino em Portugal.
Apresentamos aqui esse documento para que possas estar informado:
JSD NACIONAL
DIA DO ESTUDANTE
Hoje, dia 24 de Março, é o Dia do Estudante. De todos os estudantes.
A JSD não esquece esta importante data e assinala-a com o seguinte...
COMUNICADO
No modelo de sociedade em que vivemos, cada jovem passa mais tempo na escola do que com a família, portanto a escola tem que ser um local de formação constante, justa e socialmente mais digna.
Neste sentido, concordamos com o que a proposta governamental de alteração da lei de bases da educação preventiva preconiza, como forma de combater a iletracia, as assimetrias e como forma de aproximar os currículos portugueses dos da União Europeia.
A promoção da estabilidade do Corpo Docente nas escolas é fundamental.
A implementação célere de um Plano Nacional de Prevenção do Abandono Escolar é urgente.
O estabelecimento de critérios concretos e justos que conduzam à publicação do ranking das escolas deve ser mantido.
A valorização da vertente pedagógica do professor, enquanto elemento essencial para a sua avaliação e consequente progressão na carreira, tem de ser uma prioridade.
A avaliação pedagógica dos docentes ao longo da carreira, não pode ser esquecida.
Mas Portugal não vive isolado do Mundo e por isso o ensino tem que ser pensado no contexto europeu, mais propriamente respeitando a “Declaração de Bolonha”.
O parque escolar está degradado, embora tenha sido melhorado, não existe manutenção preventiva, os equipamentos desportivos são, demasiadamente, escassos e nada atractivos, não existindo uma política de estratégia global, no que refere a esta matéria.
A investigação não é suficiente, devem-se melhorar as condições e os apoios públicos para o efeito, com objectivos mais ambiciosos.
A criação e monitorização dum Observatório de Emprego capaz de “gerir” expectativas de cada estudante é essencial.
Um aumento da dedução à colecta em sede de IRS é necessário, de forma a corrigir os desiquilíbrios entre os vários subsistemas de ensino.
Incentivar à investigação e progressão na carreira dos licenciados, com bolsas e ou mesmo incentivos fiscais, será certamente um caminho.
Deve-se apostar num novo modelo de financiamento do ensino superior.
A discriminação positiva do mérito, deve ser um estímulo.
Urge implementar a criação de uma política de estratégia global ( ensino básico até ao ensino superior ), no que refere ao desporto universitário, bem como a criação de novas infra-estruturas e reforçar as já existentes.
Possibilitar um acesso aos cuidados de saúde adequados, em particular aos alunos considerados deslocados, não pode ser esquecido.
É necessária a aplicação de critérios uniformes de selecção dos alunos bolseiros, num sistema centralizado, mas não descurando os diferentes subsistemas, de forma mais justa.
O reforço das instituições de ensino com meios capazes de responder a um ensino de qualidade, exigente e dinâmico digno de orgulho de cada português, deve ser uma causa de e para todos.
Em suma, a reorganização do ensino superior em geral, devido à excessiva oferta face à procura, procurando um modelo mais coeso a todos os níveis e menos dispendioso.
Estaremos atentos à Governação Socialista, sentindo a actual preocupação de todos os estudantes sobre as políticas que o actual Governo implementará.
A JSD irá pedir reuniões brevemente com as Associações de Estudantes e Associações Académicas de todo o País, para analisar o actual Estado do Ensino em Portugal, e apresentará as suas conclusões.
A JSD dá hoje um sinal inequívoco e claro de que estará ao lado dos estudantes, que lutará pelos seus problemas, que estará na primeira linha para resolver as suas dificuldades.
Coordenação : Coordenadores nacionais do Ensino Superior e Ensino Secundário da JSD.
( dos quais faz parte a nossa conterrânea e companheira da JSD Ponte de Sor: Catarina Godinho)
A Comissão Política Nacional da JSD
Daniel Fangueiro
Presidente
sábado, junho 18, 2005
Obikwelu e Deco são "filhos da terra"?!
Só os tacanhos e provincianos é que, ano após ano, vêm com a história do requisito n.º1 para se ser candidato à Câmara Municipal (ou Junta): ser filho da Terra. Importa dissecar esse assunto. O que é ser filho da terra? É ter escrito no BI "Naturalidade: Ponte de Sor"? Mesmo que a mãe o tenha parido à beira do rio Sor e depois tenha vivido toda a vida noutro qualquer local? Ou se no BI aparecer "Naturalidade: Lisboa", mas a pessoa tiver vivido os últimos 20 a 30 anos em Ponte de Sor, já não é filho da terra, pois claro! É que, por esta ordem de ideias, em breve deixarão de existir "filhos da terra". Quantos nados vivos nascem no Concelho de Ponte de Sor? Tanto quanto sei, vão todos nascer a Abrantes e Portalegre (na melhor das hipóteses), e o n.º de pessoas a registarem na Conservatória do Registo Civil o filho como natural de Ponte de Sor tem vindo a diminuir a olhos vistos. Enquanto a população não aprender com os seus próprios erros, e não se aperceber que ser "filho da terra" é totalmente irrelevante, Ponte de Sor nunca sairá da cepa torta, porque a verdade é que o actual executivo está lá porque uma maioria esmagadora dos eleitores entendeu que ia GERIR melhor os destinos do Concelho. De que se queixam então? É tudo uma questão de ser "filho da terra", não é? Eu destaquei o termo GERIR porque me parece que é uma das duas coisas que faltam neste edil. O perfil do próximo Presidente da Câmara devia passar por um Gestor de excelência. Seja de Ponte de Sor, de Lisboa, de Faro, de Coimbra ou do Porto. O 2.º requisito... essa sim, é uma visão arrojada que poucos estão dispostos a partilhar e que se aplica a qualquer líder de qualquer sistema de Poder: ter um plafond de valores que consiga refundar a democracia humanista e que os consiga transpor para a gestão diária com a para as pessoas. Estamos a falar de um Homem Novo, cujo único objectivo seja servir o Próximo numa lógica de entrega total às necessidades reais da população. Estamos a falar da linguagem do Amor e não da mesquinhez e do ódio. É isto que verdadeiramente faz falta em Ponte de Sor, no País e no Mundo. Acham utópico? Quase a roçar em Aldous Huxley? Caiam no real e abram os olhos. Saibam separar o essencial do acessório.
Rui Pedro Bento
www.pontedosor.blogspot.com
Campos e Cunha
“A melhor maneira de proteger os pobres é ter um Estado sólido e finanças públicas sãs que possam garantir o estado social”, afirmou o ministro. (Jornal Público)
Até aqui tudo bem, o problema é quando este afirma que para “isolar os segmentos mais pobres” é que o governo não aumentou a taxa mínima deste imposto. Quanto aos efeitos do aumento na competitividade empresarial, disse ser “um falso problema”, porque as empresas exportam sem IVA.
Então a dimensão do mercado interno não afecta a competitividade empresarial? A redução do poder de compra das famílias não altera a procura dos bens e serviços de empresas nacionais? A solidez das nossas empresas depende apenas da procura externa?
As famílias pobres só consomem bens a 5% de IVA? As economias de escala perdidas no mercado interno não influenciam a competitividade das nossas exportações?
Estamos a falar com um economista ou com um mangas-de-alpaca?
Gela-me a espinha quando leio afirmações destas e temo pelo futuro do nosso país.
Cada vez mais a economia paralela é a âncora de sobrevivência das famílias pobres e o subterfúgio das empresas e empresários individuais que não querem pagar a injusta carga fiscal. O estado continua na senda autista de gastar o que não é dele e subir a parada dos impostos numa tocata e fuga que já desafinou há muito tempo. No jogo do rato e do gato perde sempre o menos eficiente: o Estado.
Não voltarei a escrever “ministro” com a consoante inicial maiúscula. Há deferências que não fazem sentido.
http://www.maoinvisivel.com/blog/
sexta-feira, junho 17, 2005
RACISMO CIGANO
Não sou minimamente racista. Tenho amigos brancos, pretos e amarelos. A cor da pele nunca foi um factor que tive em conta na escolha dos meus amigos. Além disso, o meu pai só sobreviveu à morte da sua mãe no parto, graças a uma cigana que o amamentou e a quem o meu pai sempre chamou, com carinho, mãe cigana. Também por isso, nunca olhei para um cigano com a mais leve ponta de desprezo ou de superioridade.
Para mim, brancos, pretos, amarelos, vermelhos, ciganos ou judeus é tudo gente da mesma raça. É, por isso, que avalio negativamente e com a mesma gravidade qualquer comportamento racista, venha ele de onde vier.
Para mim, é tão grave e indigna-me da mesma forma a perseguição aos ciganos pelos Skins como a destruição de um pequeno café por ciganos, como retaliação pelo facto de o dono do estabelecimento se recusar a vender uma bebida a um cigano embriagado ou que não quer pagar. Como me indigna tanto a perseguição aos negros pela Ku-Klux-Klan como a perseguição e morte dos brancos, no Zimbabwe, pelos negros. E da mesma forma que não aceito que a Europa seja dos brancos, também não aceito que a África seja dos negros. A Europa e a África são das pessoas que aí vivem e trabalham, independentemente da cor da pele.
Isso não quer dizer, no entanto, que eu seja um partidário ou defensor do chamado multiculturalismo. Efectivamente não só não sou partidário como sou literalmente contra, por considerar que esta corrente (que está tão entranhada no politicamente correcto das sociedades ocidentais) é a principal instigadora dos movimentos racistas que, neste momento, começam a eclodir por toda a parte.
Portugal é uma país da Europa habitado por uma comunidade de pessoas, com diferentes credos e de diferentes proveniências, mas que se regem por determinadas normas e partilham valores comuns. Sendo certo que, vivendo nós num Estado democrático, somos senhores de poder alterar, em qualquer momento, essas mesmas normas que nos regem.
Assim sendo, o mínimo que se exige a qualquer pessoa que aqui viva ou pretenda viver é que respeite as normas e os valores desta comunidade. E não é demais salientar que há ciganos e ciganas que estão perfeitamente integrados na nossa comunidade e da qual fazem parte.
No entanto, o que se passa com a maioria das comunidades ciganas é que, pura e simplesmente, não só não respeitam as normas, nem os valores da nossa comunidade, na qual se recusam a integrar, como ainda impõem, sob um clima de terror, às populações com quem co-habitam as suas normas e valores que, em regra, colidem abertamente com os nossos.
(Quais são os direitos das mulheres ciganas? Por que razão as mulheres ciganas não gozam dos mesmos direitos e da mesma protecção das mulheres portuguesas? Por que não pode uma cigana casar ou namorar com quem bem quiser? Quais as fontes de rendimentos dessas comunidades ciganas que justificam os sinais exteriores de riqueza que, muitas vezes, apresentam? Por que razão uma simples questão entre um branco e um cigano origina a que toda a comunidade cigana exerça retaliações contra aquele? Etc. etc. etc.)
Ora, quando as populações se levantam contra os ciganos, não o fazem, obviamente, por razões racistas. Pelo contrário, os levantamentos populares são, em regra, uma reacção defensiva das populações contra os abusos claramente racistas dos ciganos. E é perfeitamente legítimo que as populações se recusem a viver sob a jurisdição de comunidades ciganas que impõem as suas regras à lei da bala, de ameaças e de agressões físicas.
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
quinta-feira, junho 16, 2005
Será este o proximo Primeiro Ministro de Portugal ?
O nome de António Borges há muito que anda nos meus ouvidos. Mas a verdade é que não sabia o que pensava, e sobretudo não sabia como pensava. Ouvi e vi com curiosidade a entrevista televisiva que marcou a sua entrada de leão na arena política nacional. Pareceu-me um liberal prudente e avisado (não um neo-liberal qualquer). Pareceu-me uma pessoa decidida e corajosa, sobretudo quando denunciou a incompetência, a subsidiodependência e a corrupção endémicas que afectam as nossas elites partidárias, políticas e empresariais. Foi saudavelmente urbano na maneira como endereçou cumprimentos ao novo governo. O modo convicto como falou das empresas e dos profissionais licenciados, que afirma serem decisivas para ultrapassar a mediocridade e desorientação que atingiram este país, tocou positivamente o meu nervo intuitivo. Farto da verborreia gasta e pitonisíca dos políticos profissionais portugueses surpreendeu-me positivamente a eloquência pragmártica e desassombrada deste político. Alem de ser de alter do Chao, vila do alto alentejo onde trabalho,seria um excelente mandatário de Cavaco Silva. O PSD precisa dele. E o equilíbiro da nossa democracia também.
Carlos Marques Sousa
quarta-feira, junho 15, 2005
Meritocracia e Solidariedade Fiscal e Hip-hop Fiscal
Vice-Sub-Chefinho-Adjunto: «Caro João, sobre aquela promoção, esqueça. Vou promover o Anacleto».
João, aspirante a Vice-Sub-Sub-Sub-chefe-de-si-próprio: «Mas eu fui mais competente!».
Vice-Sub-Chefinho-Adjunto: «Eu sei. Eu sou o primeiro a reconhecê-lo. Ora, eu só posso promover um. E você recebe cinco mil euros de dividendos, e dois mil de rendas; o Anacleto não. Ele precisa mais. Temos de ser solidários, não é?».
João, afinal já não aspira a nada: «Mas, mas, eu poupei estes anos todos, equanto o Anacleto gastava».
Não gastes o teu latim, pá. Agradece ao Campos e Cunha e aos Suecos.
Cova da Moura, Amadora (ao ler, é preciso sentir o som):
Brother 1: «Man, beach?».
Brother 2: «No, m'man; tenho de vender os telemóvel; só amanhã vou buscar mais merc'doria. E à tarde vou fazer música».
Brother 1: «Tu não quer vir porque tu não sabe nadarrrrr».
Brother 2: «Nhaaaaaa. Temos de fazer música: vai ser os politicus são nossos amiguss».
Bother 1: «Politicus?».
Brother 2: «Yeee, para o ano já não precisamos arrastar na praia. É so ligar na net e ver quem raptamos. O master franchise do Brasil já me explicou como se faz. Ele diz que arrastão na praia é coisa di moleque».
Brother 1: «Campos e Cunha é um gajo porreiro».
Brother 2: «Antena 3»
Brother 1: «Yooo».
Rodrigo Adão da Fonseca
http://www.ablasfemia.blogspot.com/
domingo, junho 12, 2005
Carlos Sousa demite-se da Comissão Politica do PSD de Ponte de Sôr!
Por não concordar com a estratégia para Galveias da actual comissão politica do PSD de Ponte de Sôr, decidi demitir-me.
Como todos os Galveenses sabem, o meu sonho é ser Presidente da Junta de Galveias.
Não sei quando vou ser! Mas sei que um dia serei!
No dia que avançar numa corrida eleitoral é para ganhar. Nunca entrei em nada para perder!
Não sirvo de bengala a ninguém. Sempre me dispus a ir a votos.
Quem me conhece sabe que sou sério, honesto, íntegro e que tenho um projecto para as Galveias.
Sempre fiz tudo as claras e sem jogos de bastidores.
È assim que se alcança o sucesso.
Não procuro protagonismo, nem cargos, nem lugares.
Sempre dei mais ao partido do que recebi.
Procuro o melhor para a minha vila. Peço desculpa de ser tão bairrista, mas antes de ser do PSD sou de Galveias.
Pedi assim a minha demissão da Comissão Politica do PSD de Ponte de Sôr, por não concordar com a estratégia para a vila de Galveias.
Continuo a ser um PSD ferrenho de alma e coração.
É evidente que tenho os meus valores e os meus princípios consubstanciados na Declaração de Princípios do PPD-PSD
Apenas abandonei este cargo que detinha no PSD de Ponte de Sôr em prol da vila que tenho no meu coração.
Foi para mim uma honra ajudar na luta politica no PSD de Ponte de Sôr.
Agradeço aos Membros da CPS e a JSD que me elegeram para este cargo.
Porque a lista seria longa e ainda assim podia incorrer em omissões, fico-me por esse agradecimento genérico, nem por isso menos cordial.
Foi minha intenção dar o meu melhor e decidir acertadamente; mas temo nem sempre o ter conseguido.
Se, porventura, durante o desempenho destas funções, ofendi alguém, peço perdão!
Saúdo desde já a próxima pessoa que me irá substituir.
A todos o meu muito obrigado pelo apoio e amizade que tiveram para comigo.
E porque não gosto de despedidas, despeço-me com um até já…!
Bem Haja a todos e lutem sempre pelas vossas convicções.
Carlos Marques Sousa
sexta-feira, junho 10, 2005
Tá calor e tal!
Mas eu é que sou "anjinho"!Será que podia estar á espera de uma outra forma de actuar desta Câmara?! Claro que não!
Gonçalo Godinho e Santos
quinta-feira, junho 09, 2005
"Não são promessas, são objectivos,ui!"
Tenhamos calma, que o senhor Eng.º já está a "trabalhar": depois de Fernando Gomes na Galp, Nuno Cardoso nas Águas de Portugal, Luís Nazaré nos CTT e António Vitorino na RTP, já só faltam 149 996...
O verdadeiro choque
Numa medida que visa cumprir mais uma promessa feita na campanha eleitoral, o governo vai finalmente criar o choque tecnológico.
Todos os Portugueses serão informados por e-mail de que terão pagar mais impostos.
DÉFICE DE HONESTIDADE
É óbvio que José Sócrates sabia, como, aliás, toda a gente sabia. Há dois anos que não se fala de outra coisa. Sabia e mentiu descaradamente aos portugueses, fazendo promessas que sabia que não podia cumprir, com o único objectivo de lhes sacar o voto. Mas os eleitores portugueses, em boa verdade, também não têm muita razões para se queixar. Os nossos políticos, no fundo, são o espelho fiel dos seus eleitores. E se somos um povo de aldrabões e troca-tintas...
Mas já que estamos a falar do défice, chegou porventura o momento de nos começarmos a consciencializar do preço que vamos começar a pagar, não só pela chamada «obra feita» de que os nossos autarcas tanto se orgulham como sobretudo por lhe termos passado o livro de cheques para a mão.
O nosso autarca é feito da mesma massa que nós. Dêem a um português dinheiro para gastar e vejam como ele o gasta: um bruto palácio com uma bruta piscina e bruto carro à porta. Depois é comida e bebida à descrição. Quando um português tem dinheiro, todos os amigos são ricos. Uma coisa é certa: português com dinheiro ou com crédito só pensa em gastar, raramente pensa em investir.
Os nossos autarcas funcionam da mesma forma. As nossas vilas e cidades estão um luxo: são estádios, piscinas, cinemas, salas de espectáculos, bibliotecas, anfiteatros, rotundas, zonas de lazer, parques, etc. etc. etc. E tudo com todos os requintes de novorriquismo. À grande e à portuguesa. Isto custa dinheiro? Alguém há-de pagar.
Ora, para ostentar toda esta obra, as nossas autarquias endividaram-se até ao tutano. Acontece que praticamente todos os seus investimentos foram «não produtivos». É o tal “investimento” à portuguesa no palácio com piscina... É muito bonito para quem tem dinheiro para sustentar a extravagância, mas é um mau princípio para quem se endivida. Com a agravante de ainda sobrar o custo de manutenção desses equipamentos....
Acresce que, à boa maneira portuguesa quando se trabalha com o dinheiro do Estado, ninguém se preocupa com a multiplicação dos seus custos em relação ao que está orçamentado. Aliás, toda a gente fica feliz com isso.
Eis a obra feita de que os nossos autarcas tanto se orgulham e que nos vai custar os olhos da cara.
Mas se a extravagância se resumisse às obras, de mal o menos. Só que depois há toda uma série de apaniguados para sustentar e votos para garantir. E com isto vai mais uma pipa de massa: em empregos, subsídios, viagens ao estrangeiro, geminações, programas culturais que ninguém vê, almoços e jantares para toda a gente, etc. etc. etc.
E é assim que um país pobre e com fraca produtividade tem esbanjado o dinheiro: ou a apaparicar os apaniguados dos nossos autarcas ou em obras faraónicas, que custam duas e três vezes mais do que o orçamentado e que, a maior parte das vezes, não estão sequer dimensionadas às populações que visam servir.
À conta destas extravagâncias, temos hoje o país a «pão e água». Só que isso de pouco vale, se não se retirar o livro de cheques a esta gente.
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
A pior estratégia política....
Carlos Marques Sousa
domingo, junho 05, 2005
Onde estão eles!?
António Perez Metelo diz hoje no DN: "Os tais 150 mil postos de trabalho perdidos nos últimos três anos não vão poder ser recuperados no espaço desta legislatura. Na previsão central do Governo, em 2009 o número dos desempregados será apenas inferior em 30 mil."
Há, pelo menos, um socialista que não alinha na cassete.
É que não basta criar empregos. Há empregos criados todos os dias nas piores recessões. Mas os empregos criados têm de ser cruzados com os empregos perdidos. Ou seja, a criação de emprego tem de ser líquida em acrescento ao nível de emprego. As contas são infantis: se se criaram 500 postos de trabalho, mas se perderam 1,000, o número de postos criados não é suficiente para travar o crescimento do desemprego, quanto mais para o fazer descer.
Mas mesmo que a criação de emprego seja em acrescento ao nível de emprego em volume, ela tem de ser maior que o crescimento da população activa. E sinceramente não percebo porque é que, das duas uma:
1) Ninguém fez estas perguntas ao Ministro (Deputados e Jornalistas).
2) Se elas foram feitas porque não fazem as primeiras páginas dos jornais. É que os 150 mil empregos eram os Outdoors bem grandes e bandeira de campanha dos Socialistas.
É que, mesmo que o número de pessoas com emprego aumente todos os anos, se a população activa aumenta mais, temos efectivamente mais desemprego em volume absoluto e em taxa.
Alguém sabe dizer se:
1) Os 170 mil empregos esperados no sector privado são líquidos, ou seja, acrescentados depois de subtraídos os empregos "destruídos"?
2) Qual a estimativa de crescimento da população activa até ao final da legislatura?
É que, pelos números do Governo, das duas uma, ou se espera um aumento forte da populaçãop activa (imigração? alguém tem números do governo?) ou então estes 170 mil empregos do sector privado é como estarmos muito orgulhosos do volume de vendas das empresas de transportes do sector público... é que depois é preciso cruzar com o Passivo.
www.maoinvisivel.com/blog/
Cortar na despesa
Só a redução da despesa do Estado garantirá que, daqui a anos, não se revelem de novo inúteis os sacrifícios entretanto feitos para controlar o défice. O Governo já tomou medidas corajosas em matéria de segurança social da função pública. E congelou temporariamente as progressões nas carreiras dos funcionários. Também anunciou auditorias para reestruturar ministérios. Mas, para não ficar apenas em medidas pontuais e nas boas intenções, o Governo terá de assumir estratégias consistentes em duas áreas na reforma de administração e na selectividade dos apoios sociais.Sem uma ideia clara quanto às prioridades do Estado não haverá reforma da administração. Isto implica opções políticas. Não se compreende que haja um funcionário do Ministério da Agricultura por cada três agricultores. E que 170 mil professores do Estado produzam um dos piores ensinos do mundo. Ou que, por cem mil habitantes, Portugal tenha cerca do dobro dos funcionários judiciais e magistrados que tem a França, com a eficácia que sabemos. Numa palavra, exigem-se reformas a sério. Não basta aplicar critérios de gestão empresarial. Estes ajudam a eliminar desperdícios, mas são insuficientes para definir prioridades e medir a qualidade dos serviços. Por exemplo, a eficiência das Forças Armadas. Nas prestações sociais (incluindo a saúde), o único caminho é a prioridade aos mais pobres. Hoje, todos - pobres, ricos e remediados - recebem os mesmos benefícios. Além de injusto, é incomportável a prazo. Mas a selectividade em função dos rendimentos de cada um enfrenta dois problemas. A fiabilidade das declarações de IRS, que depende do sucesso da luta contra a fuga aos impostos. E o facto de a maioria dos votos pertencer agora à classe média, não aos mais pobres - o que faz tremer os políticos.Tinha razão.
Hugo Martinho
www.intramolecular.blogspot.com
sexta-feira, junho 03, 2005
HÁ JUIZES, JUIZES E JUIZES
Enfim, apesar de todos termos cursado Direito, a família acabou por não se especializar em nenhuma profissão específica do ramo.
Talvez, por isso, nunca me tenha reconhecido naquela rivalidade tão típica que hoje existe entre advogados e magistrados. Aliás, nasci e cresci num ambiente completamente avesso a qualquer suspeição, por mínima que fosse, à idoneidade dos magistrados judiciais.
E para além de poder contar hoje, no meu apertado círculo de amigos, com juízes de reconhecido mérito, tenho felizmente a honra de pertencer a uma família onde todos aqueles que seguiram a magistratura judicial chegaram a juízes conselheiros: o meu primo e ilustre penalista Lopes Maia Gonçalves, o meu primo direito Leonardo Dias e, finalmente, a minha mãe.
É, por isso, natural que hoje me doa, particularmente, quando constato que a degradação do sistema judicial a que todos vimos assistindo (e para a qual, diga-se, todos temos contribuído) começa também a afectar a classe dos magistrados, que eu, desde o berço, aprendi a reverenciar.
Mas afinal o que é que os meus avós e os meus pais me fizeram ver de especial num juiz para que eu os tenha em tanta conta?
A resposta é simples e evidente: porque é o juiz quem faz justiça. E essa responsabilidade enorme está obrigatoriamente ligada a duas qualidades indispensáveis ao exercício da função: o bom senso e a preocupação em ser justo. Como costuma dizer, com uma certa graça, o meu primo Maia Gonçalves, «um juiz tem de ser necessariamente um homem bom e sensato. Ponto final. E, se possível letrado.»
Ora, aquilo que uma pessoa atenta começa a constatar é que, à magistratura judicial, começam a aportar não apenas indivíduos com a vocação de juiz, mas também doutrinadores e funcionários públicos.
Qual é a diferença? É que, ao contrário do juiz que procura fazer justiça, o doutrinador procura fazer doutrina e o funcionário público procura despachar processos. Ou seja, do doutrinador sai sempre a solução mais inesperada (para ser inovadora) e do funcionário público a solução mais fácil (para não dar muito trabalho).
Qualquer das duas hipóteses só serve para fazer abalar a fé do cidadão na justiça e nos tribunais. A justiça para ser justiça tem de ser justa. E para ser justa tem de ser inteligível aos olhos do cidadão.
Aqui há uns tempos instaurei, no mesmo dia e no mesmo tribunal, duas acções em tudo idênticas: o mesmo autor, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. Só variavam os réus: um era o vizinho do lado direito e o outro o vizinho do lado esquerdo. A uma acção foi atribuído o número par e à outra o número ímpar, o que fez com que fossem distribuídas a funcionários diferentes. Por esse motivo, enquanto a “ímpar” foi julgada no prazo de 6 meses, a “par” demorou mais de um ano a ser julgada. Acontece que, apesar de ter sido o mesmo juiz a presidir ao julgamento e a responder aos quesitos, a sentença do processo “par” acabou por ser proferida pelo juiz que o veio substituir. Refira-se ainda que os factos dados como provados nos dois julgamentos foram absolutamente idênticos. No entanto, enquanto a sentença do processo “ímpar” deu razão ao autor, a do processo “par” deu razão aos réus.
Ainda hoje, o meu cliente não percebe por que razão ganhou uma acção e perdeu a outra. E, infelizmente, por mais que me esforce, também eu não consigo encontrar uma explicação plausível que o convença. A não ser que queiramos reduzir as legítimas expectativas do cidadão nos tribunais às expressões «há-de ser o que Deus quiser» ou «há-de ser o que calhar», tão características dos jogos de fortuna e de azar. Mas, nesse caso, vamos ter de deixar de chamar aos tribunais «DOMVS IVSTITIAE».
Santana-Maia Leonardo, in Primeira Linha
O que pede Sócrates aos portugueses?
Repare-se na panóplia de ajudantes enfadonhos que Sócrates arranjou para aligeirar as medidas duras e cruas para os portugueses: Constâncio anuncia aos sete ventos que é preciso acreditar nas políticas deste governo, Sampaio deixa de ser imparcial e defende estas políticas de aperto do cinto enviando uma carta de compreensão e apela ao espírito patriota da concertação social para aceitar estas políticas... Eu pergunto-me o que falta?
A cada dia que passa saem notícias nos media que não auguram nada de bom, ainda agora este governo tomou posse e já diz que o défice só atinge os 3% em 2009, que o desemprego só baixa nesse ano e agora parece que o crescimento económico só volta a atingir a média europeia em 2009, para variar...
Pergunto-me, legitimamente, o que será que o nosso governo socialista irá fazer durante estes 4 anos?
A resolver os problemas do país não deve ser porque diz que só estarão mais ou menos reduzidos no final da legislatura.Será?
Cada vez me convenço mais que não ...e tenho mais a certeza( e esperança!) que este governo já ceça a ter os dias contados.
Á uns dias Vasco Pulido Valente dizia que este governo não duraria um ano, a ver vamos com o correr do tempo se será verdade.
Estou para ver quando a agitação social começar, quando os ministros começarem a falar e dar tiros no pé, quando os portugueses perceberem que Sócrates é um lider fraco e aí terão saudades de outros tempos.
Cá estaremos todos para avaliar, a bem de um Portugal com desenvolvimento sustentável e no rumo certo do progresso.
Hugo Martinho
quinta-feira, junho 02, 2005
O fim da inércia: empreendadorismo
A inércia nasce do sentido facilitista e demagogo do Homem em tudo querer e nada fazer para o melhorar.
Vivemos numa sociedade onde não se cultiva o empreendadorismo e competencia de cada 1.
Para que uma economia possa fluir correctamente rumo ao progresso temos que apostar nas ideias de cada um, na capacidade de inovação, de trabalho e na eficiência dos nossos trabalhadores.
Temos que apostar numa correcta formação profissional, sólida e contínua, ao longo da vida activa.Devemos ensinar e aprender mais prática e menos teoria, temos que aprender a problematizar, a desenvolver espiríto crítico e sobretudo a sermos ambiciosos.
É através da ambição e da vontade de vencer que os nós temos que apostar em todos aqueles que querem sair deste marasmo económico.
Todo o nosso tecido empresarial, quer na área da indústria quer na área dos serviços, vai ter que se adaptar ás novas estratégias de gestão de recursos e adoptar uma política competitiva e racional.
Todos sbemos que uma economia hoje não se faz só com macroempresas e multinacionais, hoje a estratégia para o rumo do progresso passa pela modernização e inovação das PME´s, pela sua adaptação aos novos tempos, pela sua eficiência e também pela sua internacionalização.
As PME´s representam aquele sector mais tradicional e conservador da economia, onde as estratégia interna tem sido ao longo dos tempos, uma forte aposta nos produtos básicos e de primeira necessidade para o consumidor. Este é um mercado que também deve ser aproveitado e que merece a expansão das nossas empresas, criando mais investimento e mais postos de trabalho e aumentando a produção.
O empreendadorismo de que falo não passa somente pelos apoios públicos e comunitários para estas, mas sobretudo pela aplicação de estratégias que primam a eficiência e o sacrifício dos nossos empresários em investir ainda mais na inovação e modernização do equipamento de trabalho.
Hugo Martinho
www.intramolecular.blogspot.com
quarta-feira, junho 01, 2005
PS defende que eleição de Cavaco criará instabilidade
O PS está a alimentar a tese de que uma eventual eleição de Cavaco Silva para a presidência da República pode vir a ser um factor de instabilidade no país e a ameaçar o Governo liderado por José Sócrates. Os socialistas defendem esta teoria com base no perfil interventivodo ex-primeiro-ministro e não afastam o fantasma de Cavaco convocar eleições antecipadas. «Admitindo a possibilidade de Cavaco Silva ser candidato e vencer as eleições, pressupõe que, pela sua personalidade, não dará garantias de muita estabilidade», afirma Capoulas Santos, membro da Comissão Política do PS. O ex-ministro e actual eurodeputado considera que a vitória de Cavaco «não seria boa para a estabilidade do país».
A ideia de que Cavaco Silva poderá ser prejudicial ao Governo de José Sócrates e vir a criar instabilidade foi lançada pelo ex-líder do partido, Eduardo Ferro Rodrigues, mas é consensual entre os dirigentes do PS. José Augusto Carvalho, da Comissão Política, diz ter «muitas dúvidas de qualquer hipótese de solidariedade, mesmo que institucional, de Cavaco Silva com o Governo de José Sócrates». «Mais facilmente poderia, em tese, dissolver o Parlamento, do que alguém que não seja nosso adversário político», alerta o ex- secretário de Estado da Administração Local.
O deputado e dirigente socialista, Osvaldo de Castro, vai mais longe e defende que a hipótese de Cavaco vir a dissolver o Parlamento «não pode ser descartada». «Cavaco seria um presidente com perfil financista, que pode ter tentações de intervir, mas que pode, ainda que dentro dos limites da Constituição, procurar colocar a direita numa posição confortável».
Osvaldo de Castro defende que o ex-primeiro-ministro pode vir a constituir «um perigo real», no caso de, por exemplo, o Governo não atingir as metas a nível orçamental.
In A Capital
Afinal quem abriu o precedente de dissolver maiorias parlamentares foi o PS na figura do Dr. Jorge Sampaio.
Não entendo o porque de tanta admiração se o Prof Cavaco Silva entender dissolver o parlamento mais uma vez...Quem nao deve, não teme!
Carlos Marques Sousa